28 de fevereiro de 2011

Calças Molhadas


Um menino de nove anos sentado à sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada. Pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos descobrirem nunca o deixarão em paz.

Quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver. O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a cabeça e e faz uma prece : "Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto". Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto. Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino.

O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz "Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!" De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão. A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira.A compaixão é maravilhosa. Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa - Susie. Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair.

"Você já fez demais, sua grosseira!" Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susie e lhe sussurra, "você fez aquilo de propósito, não foi?" E Susie lhe sussurra, "eu também molhei minha calça uma vez". Sempre surgem oportunidades para fazer o bem aos que estão em torno de nós.


Lembrem-se... apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma forma que ficar em sua garagem não o transforma em um carro.
(desconheço autoria)

22 de fevereiro de 2011

Prolblemas? Faça alguma coisa...


Só não faça gambiarras! Elas só lhe trarão mais problemas!

Quando tiveres algum problema, faça alguma
coisa! Se não puder passar por cima, passe
por baixo, passe através, dê a volta,
vá pela direita, vá pela esquerda.

Se não puder obter o material certo, vá procurá-lo.

Se não puder encontrá-lo, substitua-o.

Se não puder substituí-lo, improvise.

Se não puder improvisar, inove.

Mas acima de tudo, faça alguma coisa!

Há dois gêneros de pessoas que
nunca chegam a lugar nenhum:
as que não querem fazer nada
e as que só inventam desculpas.

(Autor desconhecido)

Quando tiver uma situação complexa, um problema, o importante é buscar uma resolução, ir em busca de um melhor caminho e jamais se lamentar achando que os problemas irão se resolver por si só. Façamos sempre alguma coisa, de forma que a sua resolução não lhe traga mais problemas.

19 de fevereiro de 2011

O Homem que não se irritava


A irritação com certeza não leva a nada. Se irritar achando que irá resolver algum problema é pura ilusão.
No dia de hoje trago uma mensagem para que possamos refletir esse aspecto.

Reflitam!!

Em cidade interiorana havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém.

Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas.

Morava em modesta pensão, onde era admirado e querido.

Para testa-lo, um dia seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o levariam a um jantar.

Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender a mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, que o homem gostava muito.

A garçonete chegou próxima a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa.

Mas ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra mesa.

Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prato na direção da jovem, que novamente se distanciou, ignorando-o.

Após servir todos os demais, passou rente a ele, acintosamente, com a sopeira fumegante, exalando saboroso aroma, como quem havia concluído a tarefa e retornou à cozinha.

Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos observavam discretamente, para ver sua reação.

Educadamente ele chamou a garçonete, que se voltou, fingindo impaciência e lhe disse: o que o senhor deseja?

Ao que ele respondeu, naturalmente: a senhora não me serviu a sopa.

Novamente ela retrucou, para provoca-lo, desmentindo-o: servi, sim senhor!

Ele olhou para ela, olhou para o prato vazio e limpo e ficou pensativo por alguns segundos...

Todos pensaram que ele iria brigar... Suspense e silêncio total.

Mas o homem surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente: a senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!

Os amigos, frustrados por não conseguir fazê-lo discutir e se irritar com a moça, terminaram o jantar, convencidos de que nada mais faria com que aquele homem perdesse a compostura.

Bom seria se todas as pessoas agissem sempre com discernimento em vez de reagir com irritação e impensadamente.

Ao protagonista da nossa singela história, não importava quem estava com a razão, e sim evitar as discussões desgastantes e improdutivas.

Quem age assim sai ganhando sempre, pois não se desgasta com emoções que podem provocar sérios problemas de saúde ou acabar em desgraça.

Muitas brigas surgem motivadas por pouca coisa, por coisas tão sem sentido, mas que se avolumam e se inflamam com o calor da discussão.

Isso porque algumas pessoas têm a tola pretensão de não levar desaforo para casa, mas acabam levando para a prisão, para o hospital ou para o cemitério.

Por isso a importância de aprender a arte de não se irritar, de deixar por menos ou encontrar uma saída inteligente como fez o homem no restaurante.

Pense nisso!

A pessoa que se irrita aspira o tóxico que exterioriza em volta, e envenena-se a si mesma.

(Por Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história de autoria ignorada pela equipe).



Que possamos tirar ensinamentos dessa história. Vamos procurar não nos irritarmos por coisas poucas, vamos fazer esse bem para nosso próprio ser. Quando alguém quiser lhe irritar não entre em seu jogo, encontre uma saída diferente, façamos como o homem no restaurante, tenhamos serenidade e calma diante das situações.
Paz e Luz!


Benefícios da Meditação:

* Descanso físico, mental e emocional;
* Aumento da capacidade de concentração;
* Alívio do estresse;
* Desenvolvimento da capacidade de auto-controle;
* Desenvolvimento da presença e serenidade no dia-a-dia.

14 de fevereiro de 2011

Religião e Espiritualidade.


A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua voz interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá paz interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: “aprende com o erro”.

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é tudo e portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de união.

A religião o busca para que acredite.
A espiritualidade voce tem de buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na confiança e na fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz viver na consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz transcender.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa consciência.

A religião promete para depois da morte.

A espiritualidade é encontrar Deus em nosso interior durante a vida e noutro plano também!

OBS: Recebi por e-mail - se alguém souber quem escreveu, por favor me avisa para eu dar o devido crédito)

9 de fevereiro de 2011

Noite Escura da Alma - Visão de um Xamã


(por Léo Artése) - www.xamanismo.com.br

Os nossos quatro corpos podem passar pela Noite Escura da Alma-NEA (emocional, físico, mental, espiritual ) Eu já tive alguns desafios de passar por essas duras passagens, e através da fé e esperança, ao final,obter o crescimento necessário para seguir a jornada e me tornar um ser melhor.

A NEA acontece quando passamos pela escuridão, nos sentimos sem saída e parece que nosso mundo desabou. Sentimos a perda de nossa conexão com o Criador e com o Universo. Nos sentimos sós, abandonados, ninguém pode nos compreender, sentimos medo da vida e da morte. Sentimos incertezas, conflitos, preocupações, perdas.

Jamie Sams, diz que os nativos norte-americanos consideram a NEA, como um rito de passagem, que pode fortalecer a natureza guerreira que é parte de nosso espírito. Todos nós temos essa coragem, e conquistamos a vitória sobre a NEA, simplesmente por haver sobrevivido a ela. Esse duro rito de passagem, nos torna bravos e corajosos e nos leva à nossa essência espiritual. No desenrolar de nossa existência, somos envolvidos de tal forma pelas atividades do dia-a-dia, pelos nossos costumes, pensamentos, crenças e podemos não perceber os sinais que o Universo nos manda, informando a necessidade de mudança em nossas vidas. A NEA pode chegar nos quatro corpos, porém todos estão profundamente interligados uns aos outros. Um afeta o outro.

Se agirmos à partir de nossa natureza guerreira, enfrentando o que está diante de nós, em vez de nos fecharmos nos momentos difíceis, não precisaremos repetir as duras lições quando somos obrigados a encarar questões desagradáveis. Só então começamos a compreender a força oculta de nosso poder de cura pessoal.

É uma passagem em que a nossa alma faz pela escuridão. O caos, o desespero, a aflição, os medos existenciais, nos forçam a mudar nossa vida dramaticamente. Nesse período passamos por uma reavaliação de nossos hábitos, costumes e crenças. Pode haver um sentimento de abandono por nossos guias espirituais, parece que não temos mais escapatória, nos sentimos condenados, punidos, muitas vezes até injustiçados. Não entendemos porque o fato está acontecendo justamente conosco. Pode-se até perder a fé em Deus. O cenário mostra-se caótico, nos sentimos perdidos, confusos, sozinhos e incompreendidos.

Quando aceitamos esse momento difícil, essa dura lição, esse remédio amargo e enfrentamos a situação, conseguimos transformá-la com fé no Criador e acessamos nosso poder de cura. Ao contrário, se não nos responsabilizarmos pelas mudanças, a NEA vai e volta podendo trazer mais dores. Tudo depende da nossa atitude.

Aqueles que já passaram positivamente pela NEA, tiveram que trabalhar a coragem, desenvolveram a resistência, encontraram uma força que desconheciam e, fundamentalmente, aprenderam mais sobre si mesmos, compreenderam seus defeitos e tornaram-se seres humanos melhores.

A NEA pode ser desencadeada por várias situações da vida. Doenças, traições, abandonos, perdas, acidentes e outros fatores. Pode levar meses, anos, para se resolver e cicatrizar as feridas. Ela pode nos aproximar mais das pessoas queridas, que nos oferecem apoio e evocam nossa fé na vida. Aqueles que passam por ela desenvolvem um poder pessoal, coragem e força interior.

Ela nos mostra que a saúde não tem garantias, que quando adoecemos é porque infringimos nossa própria natureza, não respeitamos as leis da saúde. Acidentes podem fazer as pessoas terem mais determinação, mais força de viver, como resultados dos esforços de superação. Ela pode ensinar a ajudar mais o próximo, a sermos mais pacientes e tolerantes.

Atravessar a NEA, implica também em aceitar o fato de que não é tudo o que acontece em nossas vidas que entendemos. Existe um "Grande Mistério". Evoca a nossa coragem e a compreensão de que existe um Poder Superior, que interfere e molda a nossa realidade, um Plano Divino. E, se não nos sentirmos vítimas, nem culparmos outras pessoas, a nossa vida muda de perspectiva e adquirimos mais fé e confiança, descobrindo novas alternativas para a situação.

A escolha de seguir no caminho da fé em Deus, para atravessar a NEA, através da oração, meditação é uma das formas mais positivas. A atitude de gratidão à Deus e à vida, quando estamos em NEA, projeta-se para o Universo, nos dando a proteção para a atravessarmos. Essa atitude é de confiar no amanhã e que cresceremos quando passarmos pela noite escura da alma.

Quando vocês mentalizarem alguém que está em NEA, não a visualizem com os problemas e na escuridão, e sim na luz radiante da cura e da transformação. De minha parte agradeço as orações.

Compartilhando de diversos autores :

Muitos buscadores na estrada para um nível de consciência mais elevado passarão a "noite escura da alma", até que experimentam a alegria de sua natureza verdadeira. Muitos buscadores incentivariam a experiência da nea se soubessem o que é, entretanto essa noite escura parece trazer um sofrimento interminável. Certamente, a noite escura ocorre geralmente como uma iniciação antes que um destes buscadores especiais esteja comprometido no relacionamento regular com níveis de consciência mais elevado. É uma ausência longa e profunda da luz e da esperança. Na noite escura você sente profundamente sozinho A noite escura é uma estadia muito difícil. Devido a causa da da experiência, a pessoa sentirá sempre o compaixão profunda por aqueles que atravessam uma noite similar. A pessoa é colocada em confronto com sua velha maneira de agir e das possibilidades novas, seu sentido de alienação se intensifica. A pessoa sente que faria qualquer coisa para sair desse estado, contudo é somente o ego que o está mantendo nele, não sabe o que fazer, para onde fugir. Seus amigos vêm para te dar apoio, mas você fica ciente de que eles não são capazes de sentir ou saber o que você está atravessando. A pessoa começa a levar a noite escura a sério, quando sente-se encalhada completamente, não acha sua espiritualidade. Sente-se separado de Deus e dos homens. Sozinho, e não desejando ser, incapaz mesmo de expressar-se a outros, incorpora a meia-noite e a intensidade da noite escura.

A pessoa olha seus livros para ver se acha algo que o alente, faz pesquisas,contudo não é um livro, um pensamento, que vai profundo bastante, onde a aflição habita. Olha suas possessões, seu dinheiro vê que nenhuma coisa material pôde ajudar-lhe. Nada, ninguém, no mundo exterior permitiu-o de sair desta noite escura. Em sua solidão observa que nenhum de seus pensamentos provaram adequado a seu sofrimento. Deus parece distante, afastado, ou talvez irreal. Nada aparece para facilitar facilitar ou remover sua agonia. Nada parece eficiente.Não há nada para ser feito. Não há nada pensar, sentir, fazer, nenhum lugar para ir. Parece que tem que aceitar esta derrota, ou persistir em esforçar-se, e enxergar outras opções. Então, aceita seu estado. Como começou neste lugar ? Isso é insignificante. Sentimentos de lado, espera.

Então, um dia acontece. Uma presença inteira vem em seu quarto doce, macia. Sua mente é enchida com a luz brilhante. Seu coração com paz. Esta paz move-se através de seu corpo como a fria da água da montanha. Flui em sua espinha, cérebro, pele. Em toda parte. Também, esta presença, este conforto, alguns dias mais tarde, vem fogo da alegria começa, com nada mais fazer, seu ego cai e fica afastado! Seu sentido ignorante, arrogante, temível do self cai ao lado da pessoa . Ela está na luz, um novo ser, transformado

Acredite-o ou não, isso é o que a noite escura é : transformação. O ego, o sentido limitado do self, o complexo inadequado das idéias sobre quem você é, teve que ser dissolvido. O ego era, começa a ver, através de uma consciência mais elevada e sua natureza verdadeira. Seu sofrimento foi intensificado por causa de uma impressão principal. Foi forçado a pensar demasiadamente em si mesmo, colheu respostas do mundo, aprendeu mais sobre ce mesmo.

Então, o sentido do ego, devido a seu sofrimento ou a suas limitações na vida, quer ter mais poder sobre circunstâncias e uma vida mais agradável. O sentido do ego torna-se freqüentemente motivado para procurar um consciência mais elevada e, assim, uma habilidade maior para dominar a vida. Na época da noite escura, o ego é o obstáculo principal; é a obstrução da luz da consciência Está entre você e sua plenitude. A duração da noite escura é baseada na truculência do ego. Pode lutar uma batalha muito longa se temer que está sendo destruído ou abrir a algo muito maior do que se sabe para ser.

Incrivelmente, o ego quer estar dentro no ato da iluminação. O ego quer trazer uma consciência mais elevada por seus próprios meios dramáticos. Finalmente o ego encontrou algo que não pode fazer e, na noite escura da alma, torna-se totalmente inadequado. Na noite escura da alma o sentido de vida longa do ego morre impotente. Cumprindo sua parte, agora fraco e impotente, é dissolvido e transmutado. De um sentido mais elevado que o despertar traz para dentro do ser, coloca para fora o falso sentido do self. A pessoa se vê diferente do que pensava que era. O ego experimentava meramente alguns dos atributos, qualidades, de sua natureza verdadeira e ao mesmo tempo obstrui a outra.

A passagem com sucesso pela noite escura, incorpora os reinos de uma consciência mais elevada. Curado da doença, da ignorância de sua natureza verdadeira e de sua opinião inadequada, freqüentemente totalmente errada de quem você é. Agora cessa seu conflito interno e penetra serenamente em sua natureza verdadeira. A noite acaba. O alvorecer de uma vida nova em um consciência mais elevado transforma a vida desolada do passado numa natureza celestial.

Dai em diante, andará na terra que vê novamente, vivendo uma vida nova, e sustenta sua natureza verdadeira. Você transformou-se em um filho ou uma filha de uma consciência mais elevada. Agora suas palavras e ações alinham-se com seu self verdadeiro. Agora você expressa a inspiração e conforto

A noite escura da alma é uma benção disfarçada porque acaba com ilusões e fantasias criadas pelo nosso ego. Esta é a iniciação que passa por cima do modelo criado pelo nosso ego. Assim, nós podemos ver que a noite escura da alma é a passagem que faz um exame de nos mesmos, de um mundo da dualidade a um mundo integral e de unidade. Nós transformamos os modelos de viver que inspiram compreensão do conhecimento e da verdade primordial.

A noite escura da alma ensina-nos olhar os horrores e as alegrias do mundo, dos ciclos do nascimento e da morte, das guerras e de destruições da natureza, das economias do mundo com um coração quieto e uma mente calma. Neste nível, nosso consciência transforma-se uma parte do centro de tudo que acontece no mundo. A noite escura da alma libera nossa consciência limitada.

Determinados desafios têm o potencial de iniciar uma pessoa em um nível novo da experiência, veja abaixo artigo de Nicholas Schmidt :

Você não pode encontrar a luz a menos que você incorpore a escuridão.

Noite escura da alma , a crise espiritual , loucura espiritual , emergência espiritual , loucura divina, estas são várias frases que foram usadas para descrever uma experiência original - um teste profundo da fé e da resistência espiritual que parece ser uma parte necessária de andar o trajeto para casa à Deus

Hoje, muitas pessoas neste planeta estão procurarando por um significado e por uma finalidade mais profundos à vida. Esforçar-se para a sobrevivência e a felicidade no mundo material apenas não parece satisfazer mais ao potencial humano. Mais e mais nós estamos tornando-nos frustrados com as rotinas da vida diária, seja com carreiras , nossas vidas pessoais ou nossos relacionamentos com as pessoas.

No nosso interior profundo, percebemos que nossa fome pelos confortos materiais e prazeres da vida deixam, eventualmente, um sentimento vazio e incompleto. Nós começamos então a suspeitar que a paz e a felicidade duráveis são uma coisa "interna". Em conseqüência, muitos de nós olhamos os reinos espirituais com um sentido maior. Nesse processo nós encontramo-nos a perguntar "Quem sou eu ? O que faço aqui ?Qual é minha finalidade real neste planeta ?" Se nós estivermos prontos, estas perguntas despertam um anseio profundo, inspiram-nos a procurar respostas. Uma crise séria da vida pode ter o mesmo efeito. Na extremidade, nós encontramos, que estamos procurarando realmente por Deus .

Nossa busca da verdade, leva a uma consciência espiritual mais importante, procurar quem nós somos realmente. Esta introspecção nova pode ser a experiência mais profunda de nossa vida, seguida do êxtase, da alegria e iluminação, que é difícil descrever àqueles que têm para alcançar ainda este ponto. Depois que esta experiência ou deslocamento na consciência ocorrem, nós começamos a olhar as maneiras velhas e a opinião falsa da vida com menos interesse, quando nossa reconexão com o divino se tornar desobstruída e se sentir mais natural. A maneira velha simplesmente não nos interessa mais.

Em algum lugar ao longo da viagem de recordar quem nós somos realmente, podemos encontrar-se em um espaço muito incômodo , um vácuo, onde não deixamos nossa opinião velha , e na outra mão nós temos um plug nas novas verdades que descobrimos. Este "lugar inábil da mente" pode trazer em uma crise interna da incerteza , da instabilidade , da confusão, da frustração , e de um desespero, enquanto " a noite escura " se ajusta internamentee faz seu filtro.

É ironico que junto com o êxtase de recordar nossa conexão divina, pode haver sentimentos de intensa depressão, da loucura , da decepção. Vêm então a espera, e a ânsia de querer saber quando a noite escura terminará para sempre. Finalmente, nos sentimos como a perda do controle sobre nossas vidas e, o mais importante, que Deus nos abandonou verdadeiramente .

"uma seqüência da noite escura ", exemplo de eventos:

As coisas na vida parecem ir bem, então, inesperadamente, temos uma crise séria da vida, tal como uma interrupção da carreira, o divórcio , um problema de saúde, um vício sério, colapso financeiro, uma experiência próxima da morte , etc. ou toda a combinação de tais eventos.

Em algum ponto a crise/ angústia, torna-se intensa, nós perdemos o chão e, em um ato de desespero, gritamos para Deus : ajuda-me!" E Deus começa a ajudar imediatamente, mas de maneiras que são contrárias a o que nós esperamos.

A crise inicía geralmente a busca para a verdade espiritual . Cada "introspecção nova " que nós descobrimos traz a morte "de uma opinião falsa velha" que nós fomos programados a aceitar durante toda nossa vida. Isto começa ameaçar seriamente nossos egos, um teste severo da fé começa, e pode durar meses ou anos.

A pergunta a mais importante durante uma crise espiritual é, "pode você acreditar em Deus quando a noite é a mais escura?"

Durante uma crise escura da noite , o indivíduo pode ter toda a combinação ou todos os seguintes sintomas:

* Sentimentos de depressão , desespero, isolamento
* Perda da energia
* Cansaço cronico não ligado a uma desordem física
* Perda do controle sobre seu sentido pessoal e/ou profissional na vida
* A sensibilidade incomum a fatores ambientais
* Raiva , frustração , falta da paciência
* Perda da identidade, da finalidade, e do sentido da vida
* Retirada das rotinas diárias da vida
* Sentimentos de loucura e de insanidade
* Um sentido de abandono por Deus
* Sentimentos de inadequacão
* Perda de atenção, da confiança, da auto-estima

Se este tipo de crise intensa e prolongada incorporar sua vida, por favor não esmoreça. Quando a loucura acaba, em um ato da rendição , da aceitação e da confiança do que Deus está realizando com você - sem renúncia e com gratidão para a experiência - a noite escura terminará. Nesse ponto, o ego não quer nenhuma ordem mais longa no trajeto de sua vida, e uma luz brilhará e ela uma nova aventura, e uma nova finalidade espiritual na vida. Seu trajeto será guiado então por uma série de eventos sincrônicos divinamente influenciados, e sua missão real para esta vida nascerá de forma mágica

4 de fevereiro de 2011

Noite Escura da Alma - Budismo


(Publicado em Compaixão Zen Budista, Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Professor de Darma Zen Budista, Zen Budismo em Porto Alegre)

Encontrei uma expressão Chan (Zen chinês) que diz:

“Grande dúvida, grande iluminação.
Pequena dúvida, pequena iluminação.
Nenhuma dúvida, nenhuma iluminação.”

A tradição nos ensina que existem três pre-requisitos para a prática verdadeira: Grande Dúvida, Grande Fé e Grande Determinação.

1. Grande Dúvida

A maioria das pessoas chegam à prática espiritual motivada por um sofrimento que deu origem a um questionamento. Quase sempre, a pessoa está fazendo uma pergunta do tipo “Por que está acontecento ‘x’?” ou “Por que eu?”

Muitas destas pessoas nem dão continuidade num centro de prática séria, e vão embora depois de uma, duas – algumas – visitas. Outras pessoas, depois de algumas sessões de meditação, sentindo algum alívio do problema imediato que as trouxeram até o zazen, já relaxam os seus questionamentos. Talvez até se tornem associadas, até venham a se considerar “praticantes”. Mas a verdade é: não chegaram a fazer a pergunta essencial, não se abriram para a “Grande Dúvida” e, assim, ainda não entraram realmente no caminho espiritual.

Algumas poucas pessoas, ao passar por uma situação de dificuldade, acabam aprofundando as perguntas iniciais (“Por que eu?”, “Por que está acontecendo ‘x’?”) para começar a questionar: “Quem sou eu?”, “Qual é o significado da minha vida?”, “Qual o sentido da vida e da morte?”.

Estas são perguntas da “Grande Dúvida” – o início da caminhada espiritual. A tradição Rinzai Zen usa os ‘koans’ para provocar a Grande Dúvida. Quanto mais intensamente se vivencie a “Grande Dúvida”, tanto maior será a “iluminação” obtida. Acredito que, na nossa realidade de seres humanos, as nossas “iluminações” são, na verdade, “pequenas iluminações”, pois a diferença entre “ter uma ou algumas experiências de iluminação” e “se tornar uma pessoa iluminada”, ou “se tornar uma pessoa que manifeste plenamente a sua iluminação”, é igual a diferença entre água e vinho.

Os mestres também nos ensinam que aquela pessoa que se acha “iluminada”, não é. Ainda nos ensinam que a prática deve ser constante e pelo resto da vida – e próximas vidas, também.

Portanto, sempre que acreditamos que encontramos uma resposta à “Grande Dúvida”, é importante que recoloquemos a pergunta e sigamos além, além da resposta atual, além da nossa compreensão deste momento, sempre além, sempre nos aprofundando mais e mais.

O grande perigo aqui está em achar que encontramos “A Resposta” e que a “Grande Dúvida” já acabou. Vamos cair numa complacência, arrogância – talvez até nos posicionando como prontos para liderar outras pessoas, mas, na realidade, estamos nos iludindo e iludindo os outros. De certa forma, a nossa caminhada espiritual foi abandonada. O nosso Zazen se tornou um ‘zazen de conforto’, um ‘zazen de consumo’. Sempre podemos encontrar mais um pedaço da resposta à “Grande Dúvida”.

Mas, vamos dizer que você está com o seu questionamento “à flor da pele”. Entrou no caminho espiritual e iniciou uma prática. Aí surge a questão da fé.

2. Grande Fé

O segundo elemento essencial a uma boa prática é uma “Grande Fé”. Fé na prática, fé nos ensinamentos, fé no professor – um ser humano, com falhas humanas, que tem mais experiência no Caminho e algum tanto de “iluminação” manifestada. E, mais ainda, fé na sua possibilidade de poder manifestar a sua própria “iluminação”, de encontrar a “resposta” de sua Grande Dúvida.

Inicialmente, pode ser que parte desta fé você encontre depositando fé nos outros. Você gostou e confia no seu Professor de Darma. Ou admira um praticante budista e confia nele. Mas os seres humanos são literalmente isto – seres humanos, sujeitos a falhas. Podem nos desiludir. Mais ainda, uma das funções dos Professores de Darma é de “puxar o tapete” debaixo de nossos pés. Podem até nos provocar, fazendo com que manifestemos a nossa “sombra”, na esperança de que possamos “iluminar” este aspecto nosso que foi trazido à luz. Nestas horas, podemos até nos sentir “traídos” pelo Professor, enquanto não estamos compreendendo o que ele está tentando nos ensinar. Portanto, temos que ir além desta fé inicial, depositada em seres humanos externos à nos mesmos. De um lado, temos que amadurecer e aprofundar a nossa fé no Professor e outros seres humanos, temperando-a com fé nos ensinamentos e no próprio Darma – passo-por-passo.

E os ensinamentos, que foram transmitidos já durante 2.600 anos – podemos depositar fé neles? Podemos, mas isto também tem suas limitações, pois a transmissão dos ensinamentos depende da comunicação e das palavras, sempre sujeitas às mais variadas interpretações. Transcrições de diálogos entre grandes mestres e os seus alunos não nos transmitem o contexto, o cenário, todos os detalhes que fizeram com que aquelas palavras fossem as mais apropriadas para aquele aluno naquele momento.

No Zen, encontramos inúmeros exemplos de professores que, num momento dizem uma coisa e, em outro momento, dizem exatamente o contrário. Será que estão mentindo? Será que são loucos? Ou será que estão simplesmente falando exatamente aquilo que é mais apropriado para aquele momento, aquele contexto, aquele aluno – para convidá-lo a tomar o próximo passo de aprendizagem? Como alunos do Zen, existem momentos que podemos nos desesperar com um professor que parece estar se contradizendo. Como é forte, nestes momentos, o sentimento de “mas você não falou ‘x’ antes? Por que está falando ‘y’ agora? Qual é a verdade, ‘x’ ou ‘y’?”

Conheço uma mestra moderna que faz isto o tempo todo. Será que ela é louca? Não acho, não. Acho que ela está simplesmente me desafiando a mergulhar para dentro e encontrar a MINHA verdade – e desafiando outras pessoas com quem ela faz a mesma coisa a fazer o mesmo mergulho para dentro. Não é um processo fácil. Mas certamente me oferece a oportunidade de me aprofundar na fé verdadeira que preciso cultivar – a Grande Fé. Fé na minha própria Natureza Buda, fé no Universo, fé no Darma, fé na minha prática, fé em mim mesma. Fé para atravesar a noite escura da alma – ou as noites escuras da alma. É aí que entra o terceiro pre-requisito da prática.

3. Grande Determinação.

Sem a Grande Determinação, não vamos conseguir atravessar a noite escura. Se falhar a nossa determinação, vamos acabar “voltando para trás” em lugar de completar esta etapa da jornada. Não vamos chegar até o raiar do novo dia, aquele pedaço de Iluminação que seria resultado de nosso questionamento, fé e determinação.

Se a nossa determinação for fraca, vamos falhar. Se a nossa determinação depende de outras pessoas para nos apoiar, vamos falhar. Pois a noite escura da alma é exatamente isto. É um momento em que nos sentimos totalmente sós – a nossa dúvida nos consumindo, a auto-confiança cambaleada, a nossa fé no limite – só vemos escuridão e é somente a nossa determinação que nos segura no caminho. Afinal, o momento mais escuro da noite é o momento logo antes do nascer do sol. E é a mesma coisa na jornada espiritual.

Se iniciamos a jornada com uma pequena dúvida, a noite escura vai ser “pequena” e o raiar do sol também. Mas se o nosso primeiro passo foi baseado numa GRANDE Dúvida, a noite escura vai ser igualmente GRANDE. A crise – mistura de perigo com oportunidade – vai ser GRANDE. Para atravessar esta noite escura, vamos ter que descobrir, dentro de nós, fé da mesma grandeza e, por fim, GRANDE Determinação – talvez aquela determinação que diz: “mesmo que perca tudo, não arredo o pé daqui”, “mesmo que eu tenha que morrer tentando, não desisto”, “mesmo que estejam todos me chamando de louco, não saio deste caminho”, “mesmo que todos os meus amigos me abandonem, não abro mão”. Talvez a vida vá nos exigir uma entrega total, a “morte simbólica”, morte do ego, morte para tudo que pensávamos que importava. Mas na realidade, a vida está nos convidando a passar pela morte dos condicionamentos – nos convidando à Libertação.

No meio da noite escura da alma, passamos por uma fase de ficar só enxergando as perdas, as “mortes”. Talvez percamos contato com a nossa fé. Talvez nos entreguemos ao medo. Talvez não resistamos às pressões e voltemos correndo, tentando voltar à nossa ‘zona de conforto’ anterior, voltar à ‘harmonia conhecida’, voltar às amizades e relacionamentos antigos que não queremos arriscar perder, buscando apoio externo na falta de nosso próprio apoio interno. Quantas e quantas pessoas fraquejam neste ponto, justo quando estão quase lá, quase vencendo esta fase da jornada. Que tristeza! É como se vendessem a alma, caissem em “tentação”.

É por isto que todas as tradições espirituais falam da dificuldade da jornada. Todas as tradições espirituais têm a sua forma de descrever o processo de passar pela “noite escura da alma”. Algumas tradições xamânicas ou indígenas usam “jornadas interiores” indo ao encontro da morte e renascimento simbólicos, desmembramento e “re-membramento” simbólicos, para facilitar esta passagem. A tradição budista nos fala da determinação de Buda quando ele sentou em baixo da figueira, decidido a não se levantar dali até que encontrasse a resposta, a Iluminação. Fala, em linguagem simbólica, dos ninhos que pássaros construiram em seu cabelo, das teias que as aranhas teceram, das plantinhas que cresceram entre os dedos dos seus pé – tudo para nos ajudar a imaginar uma determinação tão firme, inquebrantável que permitisse que ficasse lá – sentado em meditação – o tempo suficiente e com a “imobilidade” – firmeza de propósito – suficiente para atingir a Iluminação.

Lembro-me de momentos de dúvida (dúvidas que pareciam bastante grandes para mim, na época), onde toda a minha fé foi posta à prova e onde parecia que a minha determinação não ia agüentar – e lembro-me dos raiares do sol que vieram no final daquelas noites escuras da alma. Não posso dizer que eu tenha atingindo qualquer GRANDE Iluminação, mas com certeza, sinto que posso dizer que cheguei em algumas pequenas iluminações, de acordo com a minha capacidade de ter uma dúvida, de cultivar a fé e de achar dentro de mim mesma a determinação de prosseguir até a hora do sol nascer.

Como será que isto vai acontecer? Como será o momento da virada, de uma pequena iluminação? Vai ser o seu momento, único, totalmente diferente dos meus momentos – e nem para mim um momento será igual ao outro. Só posso compartilhar que, para mim, a virada vinha muitas vezes quando eu finalmente parava de lutar contra os acontecimentos e me entregava totalmente. Sabia que a gente tem todo o direito de espernear e reclamar tudo que quiser neste universo? Só que o Darma simplesmente vai continuar procurando nos ensinar. Então não precisa se sentir culpado por passar por uma fase de “briga com o universo” antes de chegar numa entrega! Outras vezes, a virada veio quando finalmente percebi a “comédia dos absurdos” numa situação e caí nas gargalhadas, de corpo e alma. De qualquer forma, a virada vinha quando algo dentro de mim mudou. A mudança nunca vinha de fora, só de dentro. Este que é o detalhe importante: a mudança tem que vir de dentro.

A noite passa. O novo dia nasce. A Luz retorna. Portanto, se você estiver atravessando uma noite escura da alma, não abra mão de sua fé, não vacile na sua determinação. Não tente voltar ao “conforto” ou “harmonia” ou “segurança” anterior. Se, no seu coração você sabe que está ouvindo a voz de sua Natureza Buda, prossiga firme. Mergulhe, deixe que a Grande Dúvida lhe “consuma” até os ossos, até a medula, até restar somente o grande Vazio. Estique a sua fé, mantenha a sua determinação – e atinja mais um pedaço da Iluminação. O importante é de sempre manter-se firme na busca de Sabedoria e Compaixão.

Se você está com mais Sabedoria e Compaixão, mais Paz e Tranqüilidade no “dia seguinte”, saberá que atravessou a noite. Mas, se está com alguma raiva, algum mal-estar, alguma inquietação, saberá que ainda não terminou a travessia ou, pior, saberá que desistiu no meio do caminho e voltou para trás. Mesmo assim, não perca esperanças, não se critique, não se julgue. Você fez o seu melhor. Aprenda com o processo. Veja onde “falhou”, onde “errou” e comece de novo. A vida sempre nos oferece novas oportunidades. Temos todo o tempo do universo para nos iluminar – kalpas e kalpas estão à nossa disposição!

Então, não tenha medo. A noite passa.

Que os méritos de nossa prática se estendam a todos os seres e que possamos todos nos tornar o Caminho Iluminado.

Gassho.

Extraido do Blog "Monja Isshin"

OBS: Explicação de Gassho - Extraída do Blog "Esteja Aqui e Agora"
Gasshô é uma expressão que significa “mãos em prece”, respeito, confiança e devoção. Junte às palmas e os dedos de ambas as mãos a uma distância de cerca de 10 centímetros na altura do seu nariz. Quando as duas mãos (a dualidade) se juntam, representam o Coração-Mente (a não-dualidade).

Gasshô é uma palavra japonesa que faz referência a uma posição específica das mãos. O Gasshô expressa uma atitude de humildade, respeito e gratidão, que são, alguns dos pilares da Zen. Colocar as mãos em Gasshô preconiza também unificar as polaridades do ser (direita e esquerda, passividade e atividade, o interior e o exterior, o corpo e a mente, o positivo e o negativo, etc.) e assim, permitir a unificação de todas as partes do praticante do Zen. Nesta unificação, o Kensho pode floresce

2 de fevereiro de 2011

Encerrando Ciclos


(Sonia Hurtado)

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

(Sonia Hurtado)

OBS: Existem controvérsias na internet sobre a autoria desse texto.
Paulo Coelho já comentou que esse texto não é dele.
Bom... o que vale mesmo é o conteúdo!