28 de abril de 2009

Reforma Ortográfica...

Em casos como AUTOESTIMA o hífen cai. A sua que não pode cair.
Em algumas palavras, o acento desaparece, como em FEIURA. Aliás, poderia desaparecer a palavra toda.
O acento também cai em IDEIA, só que dela a gente precisa. E muito!
O trema sumiu em todas as palavras, como em INCONSEQUÊNCIA, que também poderia sumir do mapa. Assim ,a gente ia viver com mais TRANQUILIDADE.
Mas nem tudo vai mudar.
ABRAÇO continua igual. E quanto mais apertado, melhor.
AMIZADE ainda é com "Z", como VIZINHO, FUTEBOLZINHO, BARZINHO.
Expressões como "EU TE AMO", continuam precisando de ponto. Se for de exclamação, é PAIXÃO, que continua com "X", como ABACAXI, que gostando ou não, a gente ainda vai ter alguns para descascar.
SOLITÁRIO ainda tem acento, como SOLIDÁRIO, que muda só uma letra, mas faz uma enorme diferença.
CONSCIÊNCIA ainda é com SC, como SANTA CATARINA, que precisa tocar a VIDA para frente.
E por falar em VIDA, bom essa muda o tempo todo, e é por isso que emociona tanto!

(desconheço autoria)Se eu descobrir o criador dessa maravilha, colocarei aqui.

26 de abril de 2009

Morre lentamente - Pablo Neruda

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

(Pablo Neruda)

22 de abril de 2009

Jabuticabas...



Outro dia, li um poema que achei simplesmente maravilhoso. O poema fala do cansaço que temos quando chegamos a certa altura de nossa vida em relação às mediocridades e futilidades das cobranças de uma sociedade que se acostumou a viver de aparências, que complica tanto a vida que simplesmente fica difícil apreciarmos a beleza e a simplicidade à nossa volta. Transcrevo-o, compartilhando com vocês.

(Autor Desconhecido)
"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.
Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para Discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos...

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos à limpo".
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos".

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a "última hora"; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas nunca será perda de tempo.

OBS: tenho até muitas jabuticabas na minha bacia, para dividir com quem dê valor. Essa foto é de uma das 4 jabuticabeiras do meu jardim. Grande privilégio ter isso em plena cidade São Paulo. Obrigada, Senhor!

A elegância do comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza.

Atitudes gentis falam mais que mil imagens... Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Oferecer ajuda... é muito elegante... Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

Adaptação de texto extraído do Livro: EDUCAÇÃO ENFERRUJA POR FALTA DE USO [pintor francês e deficiente físico, Henri TOULOUSE LAUTREC (1864-1901).

20 de abril de 2009

Viver como as flores

Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.

- Pois viva como as flores - advertiu o mestre.

- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.

- Repare nestas flores - continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.

- Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.

-É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.

Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

"A beleza está nos olhos do observador."

(Margaret Wolfe Hungerford)

Estou olhando você e não apenas vendo... Ver não é o mesmo que olhar. Ver envolve apenas o esforço de abrir os olhos; olhar significa abrir a mente e usar o intelecto.

14 de abril de 2009

Relacionamentos virtuais criam a mais nova forma de dependência


Por Prof. Rafael Angelo Abud* (Meu amigo, querido, o qual tive o privilégio de conhecê-lo na real, juntamente com sua parceira. Obrigada pela amizade de vocês, que por sinal, faz parte dessa grata surpresa que a internet nos proporciona, quando bem utilizada!)

Dentre as facilidades oferecidas pela internet, sem dúvida, uma delas é a de relacionamentos virtuais através das salas de bate-papo. A prática está tão disseminada na sociedade, que é muito difícil hoje encontrar alguém que ainda não tenha tido uma experiência, nem que tenha sido apenas para satisfazer à curiosidade.

De repente, em determinado momento, você sente a necessidade de falar com alguém. É só ligar o computador, conectar-se à internet e pronto. Em poucos minutos você começa a falar com pessoas e mais pessoas em uma ou mais salas de bate-papo.

Identificando-se através de um “nick”, ou seja, um apelido que você escolhe para ser chamado naquela conexão, começa o envio e o recebimento de mensagens e, é claro, os envolvimentos. Se você tecla com uma pessoa interessante, por exemplo, e marca de conversar novamente no dia seguinte, num determinado horário, já começa a subir a adrenalina num processo de ansiedade pela vontade que chegue logo aquele momento.

As pessoas que não interessantes são sumariamente deletadas, ou simplesmente ignoradas, sem qualquer constrangimento, de nenhuma das partes – o que na vida real já não seria assim tão fácil. As conversas são cativantes. Sobre família, negócios, estudos, sonhos, fantasias, sexo, flores, perfumes, vinhos, livros, filmes, passeios, viagens, relacionamentos, profissões, experiências pessoais. Vale tudo. De repente, uma conversa que começou no início da noite foi ficando tão interessante que atravessou a noite toda sem que as pessoas envolvidas notassem.

O que existe por trás desse mundo novo que preocupa tanto, e quais os cuidados que as pessoas devem tomar? Que efeitos e que consequências essa prática de navegar, bater papo e estabelecer relacionamentos no mundo virtual causa na mente humana, e como prevenir isso?

A facilidade de acesso, por exemplo, é um fator preponderante para que a freqüência desse tipo de contato vá se intensificando, podendo gerar uma dependência, no mesmo nível do álcool, do fumo, das drogas e dos jogos.

Com o agravante de que, inconscientemente, ocorre um processo de transferência de realidades - a mente começa a produzir mais estímulos e respostas no mundo virtual, de forma potencializada, gerando mais satisfação e prazer do que no mundo real. Como conseqüência, num processo gradativo e rápido, as pessoas vão se tornando cada vez mais apegadas. Num primeiro momento, a essa prática, depois, começam a sentir a falta de forma ansiosa e posteriormente, compulsiva, como um vício.

De repente, a dependência já está instalada sem que as pessoas envolvidas dêem conta disso, gerando dissabores como dispersão de raciocínio (a pessoa fica meio aérea); ausência de seletividade (todas as pessoas que teclam de forma agradável, são aceitas independentemente de quem sejam); incapacidade de realização de tarefas importantes devido ao tempo dedicado aos bate-papos; irregularidade nos horários de sono, de tomada de refeições, de idas ao banheiro, e principalmente, de relacionamento real com as pessoas do mundo real na família, no trabalho, na escola.

Como consequências dessas alterações, ocorrem mudanças físicas, emocionais e comportamentais como propensão à irritabilidade nervosa, insônia, dores na coluna, nos pulsos e nas pernas, perda de apetite sexual, impotência sexual, sonolência constante, obesidade, vista cansada e irritada, aumento inconsciente da agressividade, e o que é pior, uma tendência crescente ao isolamento e outros distúrbios.


Para se prevenir e evitar essas consequências, é importante tomar alguns cuidados, como, por exemplo, nunca ficar mais de uma hora direto no micro. Procure levantar, alongar braços e pernas, relaxar, respirar fundo, movimentar as mãos, os dedos em sentido horário e depois anti-horário. Fazer outra atividade fora do computador também ajuda. Tente fazer um mapa de controle de horas para uma auto-avaliação sobre o tempo dedicado ao relacionamento virtual em comparação com o real. É recomendável que o real seja sempre maior que o virtual. Certifique-se que realmente tem o controle e não que está sob domínio do mundo virtual, não incidindo na rotina de ligar o micro como atividade prioritária. Não abra mão do senso de julgamento e seletividade, por mais sedutoras e criativas que sejam as palavras utilizadas pela outra pessoa e não se empolgue para não se decepcionar.

Fazer terapia nos casos extremos ajuda e muito.

* O Prof. Rafael Angelo Abud é diretor da Sociedade de Psicanálise Transcendental e psicanalista, especializado em relacionamentos pela internet.

O Poder da Energia Sexual

(Osvaldo Shimoda)

A sexualidade é algo muito amplo que não se resume apenas na reprodução humana, como muitas religiões ainda pregam, pois a energia sexual é fundamental para podermos cumprir o nosso programa reencarnatório e realizarmos as aprendizagens necessárias.

Em verdade, uma vida sexual saudável pode proporcionar ao ser humano a alegria de viver e o entusiasmo pela vida. Pelo contrário, reprimir o fluxo da energia sexual pode acarretar inúmeros desvios e distúrbios em sua vida. Freud, o pai da psicanálise, estudou e chamou de libido essa energia sexual. Em seus estudos, descobriu que a repressão da libido provocava várias doenças em seus pacientes. Seu discípulo, William Reich, dizia também que a saúde do ser humano dependia de sua sexualidade. Freud definiu saúde mental como sexualidade e sociabilidade naturais, espontânea satisfação pelo trabalho e capacidade de amar.
Apesar de termos hoje laboratórios para estudar e entender o funcionamento sexual humano, ainda assim vivemos numa sociedade que mal entende sua sexualidade, e que sofre de vários distúrbios sexuais.

Muitas religiões para ter poder sobre as pessoas, criaram uma grande série de normas e costumes. Convencionaram, por exemplo, que o normal é casar e ter filhos. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as pessoas vieram nesta encarnação para casar e constituir uma família, pois suas aprendizagens são outras. Há que se ressaltar também, que viemos de uma sociedade puritana que sempre foi contra sentir qualquer tipo de prazer e, em especial, o sexual.

Portanto, para o casal se dar bem sexualmente, é preciso deixar de lado os aspectos morais, educacionais e religiosos e se permitir conhecer-se melhor, pois no homem a libido está concentrada em sua genitália, enquanto que na mulher, está no corpo.
Em outras palavras, é preciso que o homem use o seu lado feminino (yin) para conhecer mais a sua parceira, e a mulher, o seu lado masculino (yang) para conhecer melhor o seu parceiro.
Antigamente, a mulher que sentia prazer, orgasmo, se achava doente, anormal.
Em verdade, sexo é uma troca de energia, é uma alegria, é estimulante, faz bem à cabeça.

Por outro lado, a banalização do sexo é o outro extremo de como muitos lidam com a sua sexualidade. Essas pessoas se vangloriam de ter ficado com vários(as) parceiros(as) como quem troca roupa, sem nenhum vínculo, sem envolvimento afetivo.
Neste aspecto, o sexo, quando praticado apenas na ânsia de satisfazer a libido, pode gerar prazer, mas não satisfaz os anseios da alma. Neste sentido, o que satisfaz a alma, é o afeto, o amor, o companheirismo, o respeito que um nutre pelo outro.
Portanto, sexo sem afeto leva ao auto-abandono, à solidão e, o pior, à solidão a dois.
Se a energia sexual é a fonte da vida - gera a vida (viemos do orgasmo de nossos pais) -, quando mal usada, pode ser uma fonte de destruição, de desequilíbrio e de sofrimento.
As paixões desenfreadas, as taras, a promiscuidade, os estupros, a prostituição, são frutos do desequilíbrio que o homem provocou com o mau uso dessa energia no decorrer de suas vidas passadas e que, em muitos casos, refletem na vida atual.

12 de abril de 2009

10 de abril de 2009

Páscoa...

Páscoa é dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.

Páscoa é ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vencer à morte.

Páscoa é renascimento, é recomeço,
É uma nova chance pra gente melhorar
As coisas que não gostamos em nós.

Para sermos mais felizes por conhecermos
A nós mesmos mais um pouquinho e vermos
Que hoje somos melhores do que fomos ontem.

Feliz Páscoa!!!

8 de abril de 2009

Solidão... por Fátima Irene e não Chico Buarque!



Gostaria de corrigir um erro: a verdadeira autoria desse texto SOLIDÃO que está circulando na internet não é do Chico Buarque e sim de Fátima Irene.
DEIXO O LINK EXPLICANDO:
Fátima Irene explica: NÃO É DO CHICO BUARQUE

Parabéns pelo texto, Fátima Irene! Gosto ainda mais dele! Nunca é tarde para dar o devido crédito! Muito justo!

(Por Fátima Irene)

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...

Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...

Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe as vezes, para realinhar os pensamentos...

Isto é equilíbrio.

Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida...

Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...

Isto é circunstância.

Solidão é muito mais que isso...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão, pela nossa Alma!!!