29 de novembro de 2009

O futuro dos seus filhos ou netos pode morrer de sede


A problemática da água: ser otimista é possível?

Reportagem da revista permacultura latina diante da problemática da água.

Diante das preocupantes previsões da ONU de que cerca de quatro bilhões de pessoas serão vítimas da escassez de água em todo o mundo a partir de 2050, o livro Água, Urgente! Nosso futuro pode morrer de sede - Editora Terceiro Nome - faz uma análise das variantes que compõem o problema e mostra quais são as iniciativas para encarar o fato de frente.

A autora, Claudia Piccazio, é jornalista e assessora de comunicação da Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos. Nesta entrevista a Permacultura Latina, ela dá valiosos exemplos de gerência e preservação dos recursos hídricos, além de apontar onde o mundo está falhando.

Permacultura Latina - Os riscos ambientais sempre parecem medidos a longo prazo. A questão da água, como diz o título do livro, é urgente. É preciso muito otimismo para achar que o problema ainda tem solução?

Claudia Piccazio - O sentido de urgência foi acionado, entre outras questões, pelas previsões da ONU de que cerca de 4 bilhões de pessoas serão vítimas da escassez de água em todo o mundo a partir de 2050. As previsões são reforçadas pelo relatório do Programa de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, publicado no final de 2006, cujo título é “Além da Escassez: Poder, Pobreza e a Crise Mundial no Fornecimento de Água”, que recomenda ao mundo um plano de ação imediata.

As soluções para as questões hídricas não devem ser estabelecidas apenas com a aplicação de tecnologia para captação, armazenamento e preservação da água e de seus mananciais. É um problema, segundo a ex-secretária de meio ambiente da cidade de São Paulo, Stela Goldenstein, “que exige práticas vinculadas ideologicamente, de compromissos sociais, de processos sociais politicamente inclusivos”.

No capítulo Nordeste, Israel e África, as três regiões são comparadas. Por que Israel em condições climáticas ainda mais críticas que as do Nordeste deu certo e tornou-se uma referência em gestão de recursos hídricos e, o Nordeste brasileiro assim como a África não, até agora?

O economista angolano José Gonçalves, por exemplo, considerou a situação africana ainda pior do que a do Nordeste e estabeleceu como causa da crise a fragilidade dos governos africanos e por conseqüência a dificuldade em financiar projetos, “nenhum outro país se habilita a investir em países política e economicamente instáveis. A elite africana está preocupada em resolver problemas macros e a água está em segundo plano.”

Em relação ao Nordeste, a carência de água se dá principalmente por questões econômicas, segundo a obra de Aldo Rebouças, profundo conhecedor da região. Ele atribui como causa da escassez os extremos níveis de pobreza da população. Em seu livro Uso Inteligente da Água, o geólogo utiliza um exemplo que resume bem a sua opinião a respeito: se habitantes do bairro dos Jardins, de São Paulo, se mudassem para Guariba, no Piauí, rapidamente haveria água encanada, coleta de esgoto e lixo porque não faltaria grupo econômico interessado em investir já que a população, nesse caso, poderia pagar.

Quanto ao Nordeste há ainda a questão polêmica sobre a transposição do Rio São Francisco. São 12 milhões de pessoas que precisam dessa água e, segundo estudos, não há a possibilidade da região tornar-se auto-suficiente. Chove pouco e o lençol freático não é alimentado – são 50 litros de água por pessoa que mal dão para tomar banho e fazer a comida. Ao mesmo tempo, alguns especialistas consideram que não há estudos sobre a viabilidade técnica e não se sabe se o rio é capaz de suportar.

As obras do atual projeto de transposição pretendem concentrar-se em grandes empresas agrícolas para que elas, por sua vez, abram espaço para os pequenos agricultores. Exatamente porque este projeto ignora os pequenos agricultores é que o bispo Dom Luiz Flávio Cappio, da diocese de Barra, Bahia, fez greve de fome em 2005.

Em relação às soluções para as questões hídricas, é possível ser otimista quando tomamos conhecimento, por exemplo, que o Chile conseguiu 100% de acesso à cobertura de água potável e ao saneamento em áreas urbanas. Foi preciso apenas estabelecer o projeto como meta política. Gosto muito de emendar esse a outro feliz exemplo: um lago, no Japão, foi despoluído a partir de um trabalho realizado por crianças da escola primária que convenceram suas mães a usarem detergentes biodegradáveis.

Permacultura Latina - Além de regiões críticas, como o Nordeste, como está a gerência dos recursos hídricos no Brasil?

Claudia Piccazio - Parte do desperdício hídrico apresentado no livro refere-se à água que nem chega às torneiras porque os canos enferrujados e velhos não permitem. No Brasil, esse desperdício é de 47% quando o considerado aceitável é de 20%. Há hoje, por parte dos países, preocupação com o gasto exagerado da água na agricultura e na indústria. Dos 70% de água consumida pela agricultura, calcula-se que metade é desperdiçada no processo de irrigação. O consumo altíssimo de água nos processos industriais está sendo combatido por leis mais rígidas. Os Estados Unidos conseguiram, por exemplo, reduzir um terço do consumo de água nessa área, ao mesmo tempo em que duplicaram a produção industrial.

O economista José Gonçalves afirma que protestar é uma das atitudes importantes no processo de gerenciamento da água e lembra que o Rio Grande do Sul e o Paraná conquistaram boas condições nesse sentido porque houve muito protesto “os primeiros comitês de bacias foram formados lá. As grandes noções de gestão da água vieram do Paraná e de São Paulo”.

Stela Goldenstein aponta lugares onde são visíveis os avanços no sentido de adaptação de processos mais articulados como o litoral norte, em São Paulo. A secretaria de comitê de bacias é ágil e com boa capacidade de mobilização e conseguiu chamar a atenção do conjunto da sociedade para o problema da água. O rio Piracicaba é outro exemplo, onde um consórcio de prefeitos participa ativamente do comitê de bacias.

Resolver a questão é totalmente possível. A solução não é complicada, mas é trabalhosa porque exige da sociedade, e do poder público, dedicação integral. Para Stela Goldenstein, não basta votar, é preciso uma democracia participativa com conselhos e fóruns sociais de negociação entre o poder público e a sociedade, para que as ações tenham legitimidade. É preciso desenvolver capacidade de organização da sociedade.

Permacultura Latina - Pensar sustentabilidade na gerência da água demanda compromissos sociais, econômicos e políticos. Frente à possibilidade de escassez de água, como unir estas frentes?

Claudia Piccazio - O Planeta tem muita água, mesmo a considerada própria para consumo. São 135 mil quilômetros cúbicos na superfície e 10,5 milhões subterrâneos. A possibilidade de escassez se apresenta, em grande parte, pelo fato dessa água ser (e estar) contaminada, muito mais até do que pelo seu desaparecimento. Considerando que um só metro cúbico de água contaminada inutiliza outros dez. O livro mostra que a água imprópria tornou-se uma ameaça muito maior para a segurança humana do que os conflitos violentos que assolam o Planeta. Metade dos leitos de hospitais em todo o mundo é ocupado por portadores de doenças transmitidas por água contaminada, e 80% das consultas médicas da rede pública estão relacionadas direta ou indiretamente à água. São 205 mortes por hora, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A OMS calculou que, num período de 10 anos, a cada mil reais que investirmos em saneamento, esgoto e água potável serão economizados quatro mil na área de saúde pública. E o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2006 reforçou os cálculos dizendo que, a cada dólar investido em metas de água e planejamento, há o ganho de oito dólares em tempo, acréscimo de produtividade e custos de saúde.

Penso que os meios de comunicação devem assumir uma fatia de responsabilidade na divulgação de informações, que necessitam ir muito além de como economizar água dentro de casa. A questão hídrica nos sinaliza, ferozmente, que todos estamos no mesmo barco e todos, como seres humanos, temos as mesmas necessidades, quaisquer que sejam as condições em que nos encontramos. Já pensou não ter água alguma na redação do jornal, nem um copo? Ou, o que é pior, ter apenas água contaminada?

Referências:
Água, Urgente! Nosso futuro pode morrer de sede - Claudia Piccazio - Editora Terceiro Nome
http://www.permaculturalatina.org.br/
https://www.001shop.com.br/lojas/lojaverde.com.br/identificado.asp
www.ecocentro.org

28 de novembro de 2009

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Como anda a sua Autoestima?


Autoestima... Como funciona e como desenvolvê-la?

(Texto de Flávio Pereira, psicólogo, Cérebro & Comunicação – Desenvolvimento Pessoal)

Autoestima é o valor físico e emocional que você dá a si mesmo. Ter autoestima significa sentir-se alguém de valor e capaz de enfrentar desafios, perseguir objetivos e desenvolver soluções. Quanto maior a autoestima, mais facilidade terá a pessoa em lidar com perdas, sofrimentos e desafios. Pessoas dotadas de nível saudável de autoestima também se sentem inseguras ou sem esperança em determinados momentos, mas vencem facilmente esta fase. Elas recuperam o foco positivo da vida com maior rapidez.

Pessoas com nível de autoestima pequeno receberam muitos estímulos negativos na fase de crescimento. Pais e professores bombardeiam a auto-estima dos jovens: “ você nunca vai ser nada na vida”, “ você não presta para nada mesmo ”, “ o filho do vizinho é melhor ”, “ seu irmão faz melhor ”. Dessa forma uma pessoa adulta não terá auto-estima em bom nível. Faça o que fizer, nunca se achará boa o suficiente.

Três necessidades básicas não são sustentadas quando somos depreciados: ser notado ( = ser reconhecido ), ser aceito e ser amado. A satisfação destas necessidades básicas na infância causa grande impacto na maneira de ser do adulto e se não forem supridas, ele passará a vida tentando satisfazê-las, fazendo com que os outros lhe dêem atenção e o ajudem. Não obtendo o que deseja, terá sua autoestima comprometida.
As vezes não é a forma de dizer dos pais que prejudica a autoestima, mas o modo como nós mesmos interpretamos os fatos da vida. Você pode ter sempre ouvido: “filho você é ótimo”, aí vai estudar e se dá mal. Sentir-se-á um fracassado, sem competência, um “burro”. A pessoa com autoestima baixa não consegue enxergar suas qualidades e potencial, por isso é pouco criativa, insegura, dependente dos outros, tem pouca iniciativa, nos casos piores medos injustificados, timidez extrema e complexo de inferioridade. Em outros casos é perfeccionista, obsessiva, tensa, porque não aceita fazer as coisas se não for com perfeição, afinal precisa compensar o dito na infância: “você nunca faz nada certo!”

Não existe fórmula milagrosa para desenvolver a autoestima, mas uma série de recomendações que se aplicadas em conjunto, ajudarão você a vencer o derrotismo. Sugestões para desenvolver a autoestima:

• Não se autocastigar quando ouvir coisas ruins a seu respeito.
• Saber administrar os altos (elogios) e baixos ( críticas) sem entrar em depressão.
• Saber gostar de si e apreciar a vida, mesmo que receba críticas fortes.
• Evitar crenças do tipo: “por mais que me esforce nunca serei tão bom”, “toda felicidade dura pouco”, “ não vale a pena se esforçar, sempre terá alguém melhor que eu”.
• Estabelecer metas de vida no campo da autoestima para melhorar a qualidade do relacionamento consigo mesmo e com os outros. Busque ajuda em livros, cursos, palestras e terapias.
• Procure se conhecer melhor: analise porque sua autoestima anda tão baixa; procure identificar objetivamente onde estão as causas específicas dos seus problemas, depois tente trabalhar as mesmas. Descobrir as causas é meio caminho para as soluções. O autoconhecimento e a ajuda da psicologia permitirão identificar duas pessoas em você: a que você imagina ser e a que você é de fato mas está fraco para assumir.
• Procure substituir sentimentos de inferioridade por idéias positivas. Imagens negativas e idéias de autodepreciação ficaram registradas em seu inconsciente. Você precisa estimular idéias construtivas ao seu próprio respeito. Procure se lembrar de fatos bons de sua vida quando surgirem os pensamentos negativos, isto elevará sua autoestima.
• Vença o círculo vicioso do fracasso:

1º.) Sua autoimagem e estima estão afetadas ( “Sou um fracasso”);
2º.) Acontecimentos indesejáveis ocorrem na vida: ( não ser reconhecido, perder o emprego, etc: );
3º.) Tais acontecimentos reforçam a idéia de que é “um fracassado”;
4º.) Surge o medo de fracassar;
5º.) Você fracassa de tanto pensar nisto;
6º.) Sua autoimagem e estima ficam mais prejudicados, reiniciando o ciclo.

• Procure lidar adequadamente com a autoaceitação ( reconhecer defeitos ), autovalorização ( acreditar que é importante ), autopercepção ( identificar as emoções prejudiciais ), auto-estímulo ( reforçar-se com carinho, recompensas ), autodirecionamento ( traçar rumos ) e autodeterminação ( querer chegar-lá ).

(Texto de Flávio Pereira, psicólogo, Cérebro & Comunicação – Desenvolvimento Pessoal)

27 de novembro de 2009

Você é impulsivo? Veja dicas para controlar sua impulsividade


(por Rosemeire Zago - Psicóloga)

Agir por impulso é benéfico ou prejudicial?

Resposta: Creio que tudo que seja extremo e feito sem pensar, como no caso de uma pessoa impulsiva, dificilmente poderá trazer algum benefício. Ser impulsivo é muito diferente de saber se defender, responder rapidamente ou argumentar em momentos específicos e com equilíbrio. A pessoa impulsiva geralmente age pela emoção, não racionalizando a situação, ou seja, não há equilíbrio, causando facilmente conflitos. Não vejo nenhum benefício em ser impulsivo.

Quais são os principais prejuízos em agir por impulso?

Resposta: Uma pessoa impulsiva geralmente não pensa, ela simplesmente age ou fala sem pensar, fazendo isso de modo instintivo, ou até mesmo incontrolável. O próprio Jung não gostava do termo impulsivo, mas automático, pois a pessoa age de maneira que nem percebe. A impulsividade pode causar muitos conflitos em qualquer área de sua vida, seja profissional, familiar, afetiva, entre amigos... Enfim, pode causar desentendimentos, brigas, e até rompimento de relacionamento, etc. Por falar sem pensar, pode falar demais e se expor com pessoas das quais nem sempre são confiáveis, que depois poderão usar essas informações fornecidas espontaneamente para lhe prejudicar. Ainda pode obter um resultado muito diferente do que o esperado com o que falou. A impulsividade deve ser controlada e se a pessoa não conseguir fazer isso sozinha, deve buscar ajuda de um profissional.

O que devo fazer para controlar minha impulsividade?

A impulsividade geralmente está relacionada com a ansiedade. Em geral, pessoas ansiosas são impulsivas. Algumas características:

1. fala sem pensar

2. fala demais

3. fala muito rápido

4. respiração acelerada

5. 'engole' as palavras

6. geralmente fala mais do que ouve

7. sempre com pressa, agitada

8. se expõe independente da situação, ou seja, não considera o momento para falar

9. se expõe com pessoas desconhecidas, ou até mesmo conhecidas, porém fala demais de si mesma

10. não tem controle das próprias emoções

A impulsividade deve ser controlada com: MEDITAÇÃO, RELAXAMENTO,YOGA, EXERCITAR PENSAR ANTES DE FALAR ... e se a pessoa não conseguir fazer isso sozinha, deve buscar ajuda de um profissional... no caso, fazer psicoterapia para identificar a origem de sua impulsividade e aprender a controlá-la.
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26 de novembro de 2009

Você conhece o Octuplo Caminho de Buda?


Exercício para despertar as 8 Pétalas do Chakra Laríngeo,conhecida como o óctuplo caminho de Buda ou do Iluminado.

Este exercício é dirigido para despertar as 8 pétalas adormecidas do chakra laríngeo, para nos conectar ao mundo espiritual e ao mesmo tempo nos potencializar como seres humanos, aumentar a nossa força humana, aflorar nossos dons e capacidades e principalmente fazer fluir a nossa vontade para conseguirmos atingir e ainda ultrapassar as nossas metas na vida, e sermos melhores em todos os aspectos, materiais, vitais, emocionais, mentais e espirituais.

Faça o óctuplo caminho, seguindo os exercícios durante o dia inteiro, o passo indicado para cada dia da semana e também o exercício diário ao final de cada dia, o oitavo passo, como segue:

- 1º Passo Segunda feita é o dia da PALAVRA. Concentre-se no que você vai falar e controle tudo o que você fala, e fale somente o que é útil, necessário e verdadeiro. Evite fofocas e conversas fúteis.

- 2º Passo Terça feira é o dia da HARMONIA. Concentre-se em passar o dia em harmonia consigo mesmo, com as pessoas e com o ambiente, com a postura firme de que nada poderá tirar essa harmonia.

- 3º Passo Quarta feira é o dia da DECISÃO. Concentre-se em tomar decisões sem ter dúvidas e incertezas. Decida a todo momento, sem titubear tanto para coisas pequenas como para grandes.

- 4º Passo Quinta feira é o dia do PENSAMENTO. Concentre-se, fique dentro de você atento aos pensamentos e comande seu dia focado no pensar, sem se distrair, observe tudo atentamente sem desatenção.

- 5º Passo Sexta feira é o dia da ORGANIZAÇÃO. Concentre-se na organização, organize seu dia, suas tarefas, seus sentimentos, pensamentos, seus pertences, sua agenda, suas roupas, organize tudo.

- 6º Passo Sábado é o dia do ESFORÇO. Concentre-se mentalmente no esforço, e aplique o esforço, para atividades físicas, para limpeza, para consertos, para arrumação, para toda atividade que você fizer, deixando apenas fluir o esforço, sem reclamar ou desanimar pelo cansaço ou por tarefa chata ou desagradável. Não faça mais do que você pode, nem menos do que é capaz.

- 7º Passo Domingo é o dia da COMPREENSÃO. Concentre-se procurando compreender as lições da vida a situação, as pessoas, os animais, os acontecimentos e o mundo, não como crítica mas como atendimento. Use este dia dedicado ao Senhor para a compreensão.

- 8º Passo Todo dia é dia de AUTO-ANÁLISE. Medite todo dia, em seu final antes de dormir e em silêncio, sobre como você foi no exercício do dia. Faça uma auto-análise na segunda de como você usou da palavra, na terça como foi a harmonia, na quarta o que teve de decisão, na quinta como foi seu pensamento, na sexta como esteve a sua organização, no sábado o seu esforço, e no domingo sua compreensão.

Aplicando esta técnica diariamente, após alguns meses, com certeza você estará de forma automática fazendo os 8 passos todos os dias, e imagine-se então você transformada(o) , vivendo como uma pessoa que só fala o que é útil, necessário e verdadeiro, que vive em harmonia consigo, com todos e com o ambiente, que decide sem dúvidas, que comanda seus pensamentos, que age de forma organizada, que tem esforço descomunal, que tem compreensão para tudo, e que se auto-analisa diariamente em busca da perfeição. Isto que você imaginou é ser um Adepto, é ser um Mestre ou um Sábio, alguém que realmente conhece O Segredo, e é por isso que este exercício é chamado de óctuplo caminho de Buda ou do Iluminado.

Minha consideração: tanto faz a ordem dos dias da semana. Esse exercício é apenas uma sugestão para conseguirmos realizar todos os passos todos os dia (pensando e depois automaticamente).

25 de novembro de 2009

Você toma banho todos os dias? Então...

LEIA O TEXTO A SEGUIR de Cristina Lunarde...

A Força Vital que Controla a Existência
A Simplicidade e o Poder da Harmonização Energética

Imagine que uma pessoa passou o dia trabalhando, com calor, exposto às condições externas, poeira e poluição. Ao voltar para casa é obrigado a consertar o carro que enguiçou, e fica então todo sujo de graxa, óleo e substâncias abrasivas que até agridem a sua pele. Parece impossível ou desconhecido para você a forma que ele deve agir para limpar seu corpo físico e resgatar a agradável sensação de leveza e frescor? Não. Todos nós sabemos que a SOLUÇÃO É UM BOM BANHO, pois aprendemos já nos primeiros anos de vida a importância dos hábitos de higiene, limpeza e cuidados que devem ser observados e praticados diariamente como prevenção à doenças, e para sermos agentes responsáveis pela nossa própria qualidade de vida , saúde e bem-estar.

Mas, a natureza possui além do aspecto físico, o energético. Eles coexistem no princípio da correspondência, onde o que afeta um tem a tendência a afetar o outro, segundo Mestre Choa Kok Sui, fundador da Cura Prânica Moderna (Pranic Healing®), que vem resgatar a sabedoria e a filosofia tradicional antiga, que trata das leis que organizam os processos vitais, e também desvendar os segredos do poder da energia que constitui a base da existência. Conhecimentos que foram pesquisados e explorados na China, Índia, Tibet e em muitas outras culturas e que para nós parecem mistérios, milagres ou mágicas, para esses povos não passa de conhecimento elementar. Assim como as regras básicas de higiene física fazem parte da nossa educação, eles aprendem a também observar, refinar e manter saudável o corpo de energia.

Valorize a partir de agora, o respirar, o sentir o sol na pele, o sorriso, a beleza de uma flor. Pratique a bondade, a generosidade, a compaixão. A partir de ações simples como sentir prazer em beber um copo de água fresca e andar descalço na terra, permita que os glóbulos de vitalidade desse oceano de energia em que vivemos inunde você. BUSQUE O SEU FORTALECIMENTO. Pratique meditações. Sente-se à sombra de uma árvore. Ouça uma música suave. Envolva-se com tudo o que traga a você sensação de paz. E passe a observar as transformações, a sentir a leveza dos seus sistemas, a clareza da sua mente, o fluxo da vida a percorrer todo o seu corpo. Mas insista na abertura dos seus canais de percepção, pois lá das culturas orientais Mestre Choa também ensina que a energia é tangível com a mão, e que todos nós temos a capacidade de praticar os hábitos de higiene também a nível sutil, isto é, podemos tomar um “banho” e retirar as energias mal qualificadas antes que elas se manifestem como desconforto no nosso organismo. E assim como nos perfumamos a nível físico, podemos encher o nosso sistema de energia, e mais, podemos escolher a fragrância, ou melhor, a freqüência: amor, alegria, bondade, misericórdia, compaixão, coragem. O resultado? A força que admiramos nos vencedores, e aquele brilho no olhar que só encontramos nas pessoas felizes...
(Cristina Lunardi)
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24 de novembro de 2009

Comunicado sobre "Selinhos"

Queridos amigos Blogueiros!

Agradeço imensamente os selinhos de carinho que tenho recebido.
Muito obrigada de coração!

Não os coloquei ainda por falta de tempo para navegar e escolher os blogs para repassar os 'selinhos'. Ainda não desenvolvi habilidade suficiente para fazer isso rapidamente. rs. Infelizmente, isso me toma muito tempo!

Por favor, meus queridos indicadores de selinhos, facilite a "blogueira novata" sem tempo"! Deixem o link de onde o selinho está.

Sugestão para os criadores de selinhos e das 'regrinhas do selinho':

Que tal no número de blogs a serem indicados, colocar mínimo de 1 blog e máximo de "sei lá"?

Baixou a Publicitária em mim novamente e me peguei pensando:

Será que já aconteceu a sobreposição de indicações de selinhos no mesmo Blog?
Esse 'marketing', se mal administrado, poderá ser negativo para as idéias do seu blog!
'Cansará lá na frente como as ligações da "turma do gerundio"... ops, quer dizer... telemarketing, na casa da gente! rs. Lembram? Precisou entrar o Procon no meio... Brincadeirinha!
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23 de novembro de 2009

Visita indesejável

(José Serra, Folha de S. Paulo, 23/11/09)

O mesmo país que tentou oferecer segurança e consolo a vítimas do Holocausto estende honras a quem banaliza o mal absoluto?

É DESCONFORTÁVEL recebermos no Brasil o chefe de um regime ditatorial e repressivo. Afinal, temos um passado recente de luta contra a ditadura e firmamos na Constituição de 1988 os ideais de democracia e direitos humanos. Uma coisa são relações diplomáticas com ditaduras, outra é hospedar em casa os seus chefes.

O presidente Ahmadinejad, do Irã, acaba de ser reconduzido ao poder por eleições notoriamente fraudulentas. A fraude foi tão ostensiva que dura até hoje no país a onda de revolta desencadeada. Passados vários meses, os participantes de protestos pacíficos são brutalizados por bandos fascistas que não hesitam em assassinar manifestantes indefesos, como a jovem estudante que se tornou símbolo mundial da resistência iraniana. Presos, torturados, sexualmente violentados nas prisões, os opositores são condenados, alguns à morte, em julgamentos monstros que lembram os processos estalinistas de Moscou.

Como reagiríamos se apenas um décimo disso estivesse ocorrendo no Paraguai ou, digamos, em Honduras, onde nos mostramos tão indignados ao condenar a destituição de um presidente? Enquanto em Tegucigalpa nos negamos a aceitar o mínimo contacto com o governo de fato, tem sentido receber de braços abertos o homem cujo ministro da Defesa é procurado pela Interpol devido ao atentado ao centro comunitário judaico em Buenos Aires, que causou em 1994 a morte de 85 pessoas?

A acusação nesse caso não provém dos americanos ou israelenses. Foi por iniciativa do governo argentino que o nome foi incluído na lista dos terroristas buscados pela Justiça. Se Brasília tem dúvidas, por que não pergunta à nossa amiga, a presidente Cristina Kirchner?

Democracia e direitos humanos são indivisíveis e devem ser defendidos em qualquer parte do mundo. É incoerente proceder como se esses valores perdessem importância na razão direta do afastamento geográfico. Tampouco é admissível honrar os que deram a vida para combater a ditadura no Brasil, na Argentina, no Chile e confratenizar-se com os que torturam e condenam à morte os opositores no Irã. Com que autoridade festejaremos em março de 2010 os 25 anos do fim da ditadura e do início da Nova República?

O extremismo e o gosto de provocação em Ahmadinejad o converteram no mais tristemente célebre negador do Holocausto, o diabólico extermínio de milhões de seres humanos, crianças, mulheres, velhos, apenas por serem judeus. Outros milhares foram massacrados por serem ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência. O Brasil se orgulha de ter recebido muitos dos sobreviventes desse crime abominável, que não pode ser esquecido nem perdoado, quanto menos negado. O mesmo país que tentou oferecer um pouco de segurança e consolo a vítimas como Stefan Zweig e Anatol Rosenfeld agora estende honras a alguém que usa seu cargo para banalizar o mal absoluto?

As contradições não param por aí. O Brasil aceitou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e, juntamente com a Argentina, firmou com a Agência Internacional de Energia Atômica um acordo de salvaguardas que abre nossas instalações nucleares ao escrutínio da ONU. Consolidou com isso suas credenciais de aspirante responsável ao Conselho de Segurança e expoente no mundo de uma cultura de paz ininterrupta há quase 140 anos com todos os vizinhos. Por que depreciar esse patrimônio para abraçar o chefe de um governo contra o qual o Conselho de Segurança cansou de aprovar resoluções não acatadas, exortando-o a deter suas atividades de proliferação?

Enfim, trata-se da indesejável visita de um símbolo da negação de tudo o que explica a projeção do Brasil no mundo. Essa projeção provém não das ameaças de bombas ou da coação econômica, que não praticamos, mas do exemplo de pacifismo e moderação, dos valores de democracia, direitos humanos e tolerância encarnados em nossa Constituição como a mais autêntica expressão da maneira de ser do povo brasileiro.

JOSÉ SERRA, 67, economista, é o governador de São Paulo. Foi senador pelo PSDB-SP (1995-2002) e ministro do Planejamento e da Saúde (governo Fernando Henrique Cardoso) e prefeito de São Paulo (2005-2006).

Curando-se através do seu Eu Superior



(Uma mensagem de Kuthumi, canalizada por Michelle Eloff
4 de março de 2003, em Johannesburg)

Eu sou Kuthumi e venho dos raios do Amor e da Sabedoria para saudá-los neste momento e para lhes trazer bênçãos infinitas de amor. Saudações, amados.

Permitam que a sua energia se torne sensível aos seres que estão a sua volta e permitam que o seu coração se abra para a cura e para as mensagens que serão compartilhadas com vocês hoje.

Que as saudações estejam com vocês neste dia, irmãos e irmãs da luz. É com grande alegria que nos reunimos aqui hoje. Permitam que a energia que está se movendo através de vocês neste momento, se foque em seu centro coronário, pois este é o centro que os conecta à luz branca universal, permitindo que a energia se mova através de vocês, ativando, purificando, clarificando, e novamente os conectando e os ancorando através do seu centro básico com a mãe Terra. Permitam que a luz branca universal clarifique toda a obscuridade e toda a tensão dentro da área da sua cabeça. Sintam se dissiparem quaisquer dores dentro da sua cabeça. Permitam que a sua mandíbula relaxe. Permitam que qualquer obstrução ao redor da sua área nasal se clarifique. Permitam que a sua visão interior seja clarificada. Cada um de vocês tem atrás o seu mestre ou o seu guia espiritual. Alguns de vocês podem sentir um formigamento na área de sua cabeça ou um som de campainha em seus ouvidos, ou podem simplesmente se sentirem em paz, confortáveis. Conscientizem-se desta presença que permanece com vocês. Permitam que os seus velhos sentimentos de reconhecimento desta presença os orientem. Cada um de vocês é único e individual, assim cada um de vocês vivenciará isto de forma diferente.

Hoje o seu guia os auxiliará ao fazer uma ligação direta com o seu Eu Superior. Pois, nos próximos onze dias, vocês precisam trabalhar intimamente com o seu Eu Superior, pois o seu Eu Superior estará trabalhando diretamente com vocês em todos os níveis - seja a cura física, emocional, mental ou espiritual. Qualquer cura que precise ocorrer será auxiliada através do seu próprio Eu Superior e o seu mestre.

Seu mestre colocou agora as suas mãos em sua cabeça e está suprindo cada um de vocês com uma luz azul elétrica. Esta luz azul elétrica está entrando através do seu centro coronário, descendo atrás de sua cabeça, através de sua medula oblongata, pela sua coluna espinal abaixo, conectando-se com o seu centro básico. Cada um de vocês está sendo lembrado do seu projeto e aqueles que sentirem que precisam ficar em contato com uma parte sua, isto está sendo ativado agora para vocês. Se vocês estiveram percorrendo este caminho por muitos anos, ou se ele é novo para vocês, esta memória lhes virá, pois é nisto que vocês precisarão se focar em seu futuro imediato, mas vocês precisam da cura a fim de trabalhar com esta energia.

Agora permitam que a luz azul elétrica seja distribuída através de cada vértebra da coluna espinal, e enquanto ela é distribuída, ela forma espirais azuis elétricas através do seu corpo e ao redor do seu corpo em uma direção inversa ao movimento dos ponteiros do relógio. Permitam que esta energia gire. Enquanto esta energia está trabalhando através do seu corpo, ela está se conectando com estas partes dentro de vocês, que precisam da cura. Enquanto isto está acontecendo, tragam novamente a sua atenção para o seu centro coronário e novamente sintam a presença do seu mestre ou guia. Vocês receberão um nome e este é o nome do seu guia ou mestre e este é com quem vocês estarão trabalhando junto com o seu Eu Superior nos próximos onze dias. Assim onde vocês precisarem de auxílio ou de orientação, vocês invocarão este ser para auxiliá-los com o que for requerido. O nome pode ser muito simples, pois lhes será dado um nome que lhes seja familiar - com o qual estejam confortáveis - assim recebam o que lhes vier. Não precisa ser um nome fantasia ou um nome que seja difícil de pronunciar. Permitam que ele lhes venha. Agora repitam este nome para vocês por quatro vezes e o coloquem dentro do seu coração.

Agora levem o seu foco ao seu olho interior, e com o seu olho interior, vejam diante de vocês o seu Eu Superior - este ser glorioso com quem vocês estão. Vejam a beleza e o amor diante de vocês. Este é o seu Eu Superior. Olhem em seus olhos e vejam o amor incondicional, a compaixão, a paz e a alegria do reconhecimento. Este é você.

Agora vejam o seu Eu Superior diante de vocês e peguem as mãos do seu Eu Superior e as segurem firmemente. O seu Eu Superior lhes falará agora e lhes dará orientação quanto ao que vocês precisam em seu momento presente para auxilia-los. Pode ser uma palavra ou pode ser um símbolo. Pode ser uma sentença. Estejam abertos à mensagem que lhes é enviada, pois isto lhes auxiliará. Abram o seu coração e permitam que a energia flua do seu Eu Superior para vocês. Não duvidem de suas mensagens - coloquem as suas mensagens dentro do seu coração.

Permitam o fluxo de energia do seu centro cardíaco ao do seu Eu Superior para permanecerem conectados. Vejam a energia se movendo para lá e para cá, suave e continuamente. Agora tragam o seu foco novamente à luz azul elétrica que está operando através do seu corpo. Ser-lhes-á mostrado agora dentro do seu corpo onde a cura é necessária neste momento. Lembrem-se de que esta cura pode ser em qualquer nível. Ser-lhes-á mostrado na forma de um ponto vermelho em seu corpo. Sintam se é física ou se é emocional, ou mental, ou se é requerida uma cura espiritual. Permitam que o seu Eu Superior supra com amor incondicional nesta área. O seu mestre está fazendo o mesmo, colocando as suas mãos sobre a dor. Pois toda a enfermidade em qualquer nível é criada por alguma forma de sofrimento, assim saibam agora que é seguro para vocês liberarem esta dor, pois vocês não mais precisam dela.

Vocês são capazes de se auxiliarem com esta cura. O seu mestre está com vocês para auxiliá-los, assim saibam que vocês não precisam fazer isto sozinhos. Vocês nunca estão sozinhos quando estão vivenciando algo em seu caminho. Nós estamos sempre com vocês. Vocês não estão nunca, nunca sozinhos. Não há nenhuma razão para vocês carregarem esta dor dentro dos seus corpos.

Seu mestre está preenchendo o seu centro básico com a luz branca universal. A cada dia, visualizem a luz branca universal entrando nesta parte sua que requer cura, e permitam que o seu Eu Superior nutra com o amor universal esta parte de vocês.

Permitam-se a cada dia se comunicar com o seu Eu Superior e com o seu mestre ou o seu guia, ou quem quer que vocês sintam que os podem auxiliar com o seu processo, com a sua cura e a sua evolução. Isto é muito real, irmãos e irmãs.

Vocês precisam reconhecer conscientemente estes seres que os estão auxiliando neste momento, pois é importante que comecem a ancorar esta energia em si mesmos e compreendam que com o que estão trabalhando não é uma fantasia. Não é algo que seja criado de sua imaginação. É muito real. Porque vocês não podem nos ver fisicamente ou não haja prova tangível em relação a nós, não significa que não existamos. O que é real para vocês quanto ao que vocês podem tocar e o que podem ver é freqüentemente ilusão. Compreendam a verdade disto. Pois a maior parte disto que é real para vocês - a cadeira em que vocês se sentam, e a cama em que deitam - são ilusões da terceira dimensão. Elas são criadas pelo homem, e por serem criadas pelo homem, vocês as aceitam como parte de sua realidade. Mas agora nós lhes dizemos que é o momento de irem além disto, verem além disto e começarem a ver com os seus corações; começarem a ver com os seus olhos interiores o que está verdadeiramente ao redor de vocês, o que está verdadeiramente os auxiliando neste momento, pois virá o momento em que vocês compreenderão que as coisas materiais ao seu redor não podem curá-los ou satisfazerem a sua alma. Nós os amamos muito ternamente.

Quando vocês começarem a ver além da sua realidade de terceira dimensão, começarão a ver o amor verdadeiro, a pureza do amor, pois todos vocês estão precisando muito disto. Nós estamos aqui para lhes oferecer isto. Ao se permitirem a cura, vocês se permitem serem amados, pois a carência do amor causa o sofrimento. Qualquer parte de vocês que não esteja sendo amada está em dor. Isto cria uma enfermidade, cria desconforto, e cria a doença. É uma energia negativa dentro do seu corpo pois ela não está sendo nutrida com amor.

Esta luz azul elétrica permanecerá com vocês nos próximos onze dias, trabalhando através do seu corpo, liberando os desequilíbrios. Permitam-se a trabalhar através dos processos que vocês estarão liberando, e saibam que nos tem com vocês e que têm o seu Eu Superior com vocês, também. Invoquem o seu mestre ou o seu guia pelo seu nome. Olhem nos olhos do seu Eu Superior e sintam a presença do amor diante de vocês, dentro de vocês, envolvendo-os, incluindo-os e os apoiando. Cada um de vocês é agora preenchido com a luz branca universal que está se expandindo, mantendo-os, seu mestre, seu Eu Superior em uma bolha de luz branca. Permitam que a luz branca se mova através do seu corpo, equilibrando cada um de seus corpos de energia e chacras, permitindo que se sintam íntegros, trazendo novamente o equilíbrio harmonioso dentro do seu corpo, ativando todos os seus centros de energia.

Sejam gentis com vocês mesmos. Mantenham-se no amor, pois nós os mantemos no amor. Quando vocês olharem em seus olhos a cada dia, vejam o amor. Não vejam as suas faltas; não vejam as imperfeições. Vejam tudo isto que está correto com vocês. Permitam-se a colocar o foco nos privilégios e nas belezas dentro de vocês, pois então vocês não estarão alimentando os desequilíbrios ou as negatividades, que estão dentro de vocês. Pois como vocês se vêem, assim outros começarão a vê-los, se isto for tudo em que colocam o seu foco. Assim comecem a se verem como vocês desejam ser, pois vocês são isto. Lembrem-se - os seus veículos físicos não são permanentes. É o que está dentro que é permanente. Sua alma - esta luz que resplandece é quem vocês são, e é isto que vocês precisam mostrar ao mundo.

Nós abençoamos todos vocês com muito amor. Nós abençoamos todos vocês com o poder e a coragem de verem os seus processos de cura serem concluídos. Saibam que vocês são sempre divinamente protegidos e orientados, e saibam que são muito amados. Saibam disto, irmãos e irmãs: sintam-no dentro dos seus corações. Confiem nos braços invisíveis que os seguram, pois quando em tempos de disputa vocês olharem para os seus pés e perceberem somente uma série de pegadas - estas não são nossas; estas são suas - pois nós os estamos segurando. A paz esteja com todos vocês.

Eu sou Kuthumi e os saúdo e os abençôo com amor. ADONAI.


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Tradução: Regina Drumond - reginamadrumond@yahoo.com.br
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21 de novembro de 2009

De onde vem seu medo?

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(Rosemeire Zago-Psicóloga)
Todos sabemos que o medo é uma reação protetora e saudável do ser humano. O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida. A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo. Mas e quando tudo tem causado medo e não conseguimos agir?

Todo mundo teme algo - assaltos, aviões, doenças, dentistas, solidão, entre outras coisas.

Claro que a intensidade do medo é intensificada pelo histórico de vida de cada um. Portanto, diante de nossos pavores, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir.

Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação e é preciso reconhecer os próprios limites. Quando há uma situação de ameaça real à sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.

O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico, a pessoa nem foge nem enfrenta, mas fica paralisada e sem controle. Nesses casos, deve-se buscar a sua origem para conseguir agir.

Situações reais de perigo exigem discernimento, mas o medo irracional, sem causa real, deve ser enfrentado. Nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade. Por isso, ficar pensando em todas as vezes que não conseguiu, ou ainda, que nem adianta começar, baseando-se nas experiências anteriores negativas, fará com que sua mente reaja de acordo com esse pensamento, pois o medo nasce da associação que nossa mente estabelece com essas experiências, sem discernir que não ocorrerão mais. Sua mente não sabe distinguir o que é passado e presente, realidade e fantasia. E se esse seu pensamento continuar presente, sua mente irá acreditar nele como real.

Como surge o medo?

Além dos perigos iminentes e reais, nossos temores podem aparecer por causa das associações que fazemos ao longo da vida. Por exemplo, uma criança que teve sua casa destruída durante uma tempestade pode sentir-se ameaçada por uma tragédia toda vez que chover intensamente. Querendo ou não, sua mente fará essa relação. Ou pessoas que passaram por muitas privações quando crianças e que não tinham o que comer, ou "brigavam" com os irmãos pela comia, podem desenvolver uma tendência de comer exageradamente, como se sentissem, ainda que inconscientemente, medo de passar fome novamente ou então para compensar aquilo que não tiveram.

Isso pode ocorrer. Nossa mente inconsciente é atemporal: não tem passado nem futuro. É como se tudo estivesse sendo vivenciado no momento presente. Não há discernimento do que aconteceu, o passado e o presente se misturam. O medo de que não vai conseguir é muito comum e acaba interferindo diretamente na auto-estima, no amor-próprio e na autoconfiança. Uma pessoa que não age por medo de não conseguir, não acredita em sua capacidade e, assim, está perdendo também a oportunidade de reverter todo esse quadro.

Pode ainda haver o medo de aumentar mais o peso e, assim, ter problemas de saúde, sobrecarregar os órgãos, medo esse por motivos concretos que podem estimular muitos a mudar seus hábitos em busca de uma melhor qualidade de vida. Se você consegue, ao menos, pensar que pode enfrentar a situação, já é um progresso. Mas, e quando nada conseguimos fazer, a não ser sentir medo?

Quando alguém diz que não consegue, que vai desistir porque sabe que não irá conseguir, geralmente são pessoas que estão com a auto-estima muito baixa e que se amam muito pouco ou não se sentem capazes de cuidar de si mesmas. Querem fórmulas mágicas, resultados imediatos. Querem o impossível, pois assim fica mais fácil justificarem para si mesmas que irão desistir por medo.

Procure descobrir o que o medo simboliza para você, o que ele representa, pois, quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna. Explore seu medo, descubra o que está por trás dele. Se tiver dificuldade para fazer isso, busque ajuda profissional. A pessoa mais prejudicada nesse processo todo é você mesma. Por isso, arregace as mangas e trabalhe contra tudo isso, sem pensar em desistir. Afinal, ou o medo controla você ou você o controla. Qual você prefere?
(Rosemeire Zago-Psicóloga)
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O que é o medo?



O medo está ligado à preservação da vida e se manifesta diante de situações de ameaça.

Ele é decorrente de uma reação física e mental que acontece quando o equilíbrio do organismo fica abalado.

O cérebro manda sinais para todo o corpo quando sentimos medo.

Acontece uma descarga de adrenalina - hormônio produzido pelas glândulas supra-renais.

Ela entra diretamente na corrente sangüínea e provoca a aceleração dos batimentos cardíacos.

O corpo fica frio e os olhos arregalados.

O sangue se concentra nos músculos, preparando o corpo para a fuga.

17 de novembro de 2009

Bócio Adenomatoso? Aff!


Será um palavrão?
Acabou de chegar o resultado da biópsia da Tireóide da minha mãe. Aliás, tenho visto bastante problemas de tireóides ultimamente.
Para quem não sabe, a Tireóide é a glândula do Chacra Laríngeo. Cada Chacra tem a sua glândula específica.
A questão agora não é aonde tudo começou e acabou estourando no físico e nem falar sobre Chacras. É decifrar o tal do Bócio! rs. Nessas minhas pesquisadas, me deparei com um blog onde acabei me divertindo e resolvi compartilhar isso com vocês, trazendo o post para cá, juntamente com minha resposta.
Blog Diário da Solitária das Galáxias
Se quiser ler direto da fonte, é só clicar no link do blog acima:

Vamos à Postagem da Manuskela:
Bócio Adenomatoso
Acabei de voltar da endocrinologista.
Depois de uma pá de exames, de pensamentos apocalípticos, de passar pelas fases de enfrentamento da doença, ela me diz que está tudo normal e que o calombo no meu pescoço é um bócio.
Não reclamo do diagnóstico, estou muito feliz de não ter nada de sério, afinal o tal bócio é benigno (ô palavra boa de se ouvir do médico).
Acho que não ouvia falar desse treco desde o meu primeiro grau, lembro até a ilustração no livro de ciências, um sujeito com um papo de peru estufado. E a solução para isso era comer sal iodado. Simples assim, coma iodo e se livre do visual de sapo fumando.
Ai comecei a lembrar como hoje em dia tenho ouvido várias pessoas comentando que estão com algum problema na tireóide, seja nódulo, seja câncer, seja algum piripaque de funcionamento. Isso não era tão comum.
Bom, lógico que já tenho uma boa teoria sobre o motivo disso: a redução do sal na alimentação! Como todo mundo tem se preocupado em reduzir as quantidades de sal por causa de pressão alta e retenção de líquidos e tudo mais, esqueceram que ele é o troço que evita o tal do bócio, afinal não existe água iodada ou algo do gênero.
Nossa...vim dirigindo e pensando nisso, e achei minha descoberta genial...

Análises rasas do universo à parte, sempre fico pensando nas relações entre as coisas no mundo, e como as mudanças de comportamento baseadas em novas descobertas ou novos modismos científicos afetam a nossa vida sem nem percebermos.
Numa hora, comer tomate é a nova descoberta para resolver todos os problemas de saúde da população. Dali a pouco alguém descobre que o tomate tem uma substância X que causa câncer. E neguinho que ficou fazendo dieta a base de tomate nos últimos tempos faz o que depois de uma dessa, se mata? E isso funciona com tudo, pode reparar. Sal, água, soja, carne, até alimentos cozidos, seja lá o que for, chega um momento que alguém descobre que aquilo é maravilhoso e no minuto seguinte o mundo acaba em cima, falando do "males que o sei lá o que" provoca.
O problema maior são as modas que demoram mais um pouco. Elas tem um tempo maior pra provocar estragos. Lembro da onda contra reposição hormonal. Desde que me conheço por gente as mulheres na menopausa fazem esse tratamento pra evitar uma série de revertérios, inclusive o câncer, e de repente os hormônios viram o vilão que causa todos os males femininos.
Brinco como lance do sal, mas será que realmente as restrições às quais nos submetemos por conta de informes médicos de butiquim não provocam um mal maior? E por que diabos somos tão influenciáveis por tudo que recebe o rótulo de científico?
Se ciência fosse algo tão certeiro não existia o Prêmio Ignobel (já viram a quantidade de pesquisas que foram produzidas como sérias e são uma palhaçada?)
Não é pregar o empirismo radical, mas o cientificismo exacerbado está nos levando a problemas também. Esquecemos de observar o que nos cerca, correlacionar o que a experiência/ vivência nos mostra todo dia, e acabamos guiados por aqueles que supostamente tem olhos numa terra de cegos.
Bom, fica registrado o início da reflexão...


E se um dia afirmarem no jornal que uma pesquisa comprovou que o alto índice de bócio na população atual é resultado da redução do consumo de sal, pode anotar ai...
A idéia é MINHA. eu que descobri primeiro!!!!

Minha resposta:

Achei seu blog procurando o tal do Bócio!...rsrs
Acho que levarei até essa sua postagem com minha resposta para o meu...

Era para minha mãe, que estava agoniada, e não tinha entendido nada do resultado da Biópsia.
Ela irá ao médico apenas na sexta-feira e queria estender o sofrimento. Eu, hein!
Depois de pesquisar em diversos lugares, com o intuito de acalmá-la, a trouxe na frente do PC para ler o que você escreveu! Como eu não sabia, também, pesquisei na moita. Se fosse algo que ela se sentisse 'apavorada', evidentemente, não falaria nada e iria ao médico junto.
Antes dela vir até meu PC, ainda me disse: se for coisa ruim não quero ler... Pode? Ainda "mexi" com ela... vem ler sobre o tal do bócio!... Você tem que enfrentar seus medos, mã!
Rimos muito depois! Acho que foi de alívio... hehe!
Viva o Google!
Me peguei pensando: por que as pessoas normalmente esperam o pior e possuem medo do resultado?
Será falta de fé, medo de morrer, medo do 'desconhecido'...?
Abraços pra você e pro Bócio! kkkk
Acho que comprarei até um cachorrinho só pra colocar esse nome nele...
Link
Opa! Já que chegou até aqui, aproveite para navegar pelo blog! Lembre-se de agradecer o tal do Bócio!... rs. É só clicar na palavra INÍCIO abaixo e depois utilizar a barra de rolagem do lado direito visualizando várias postagens.
INÍCIO...

Os casamentos da NOVA ERA serão assim...


Os casamentos da NOVA ERA serão FELIZES como a foto ao lado: com AMOR VERDADEIRO, na sua mesma faixa de frequência vibracional (de real consciência)com as Leis do Universo feitas pelo Criador e com INDIVIDUALIDADE. O casamento de dois inteiros! Perfeito!
Assim eu quero novamente!... rsrs
Já que chegou até aqui, aproveite para ler a reportagem abaixo que saiu na Veja e "veja" onde você se enquadra:

Flávio Gikovate é médico formado pela USP no ano de 1966.
Desde 1967 trabalha como psicoterapeuta,
É autor de 25 livros sobre os aspectos principais dos conflitos íntimos das pessoas normais, especialmente os relacionados com a vida afetiva e sexual.

Saiba mais, em: www.flaviogikovate.com.br
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"No homem,uma infidelidade casual é uma coisa insignificante... quase o mesmo que ir a um cinema"
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"Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre o amor e a individualidade, opte pelo segundo."
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"O amor corresponde ao sentimento que temos por aquela pessoa cuja presença provoca em nós a adorável sensação de paz e aconchego."
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"... gostamos dos autores que pensam de modo parecido como o nosso e achamos meio idiota o texto — e seu autor — que contém opiniões divergentes. Assim, nunca aprendemos nada de novo, pois só lemos os livros com os quais concordamos e cujo conteúdo de certa forma já conhecemos; ou seja, só lemos os livros que não precisamos ler. Os outros nós largamos no meio, porque são “chatos” ou idiotas…"
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"... Há anos tenho problemas com a expressão carência afetiva. Ela sugere que algumas pessoas têm maior necessidade de aconchego do que outras. Que as mais carentes têm direitos especiais, adquiridos em função de uma história de vida particularmente infeliz. Não é isso que percebo. Aqueles que se colocam como carentes tiveram vivências pessoais similares às da maioria das pessoas. Além do mais, não é necessário ser particularmente carente para gostar, e muito, de ser tratado com amor, carinho e atenção.

Para mim, o que acaba parecendo é que as pessoas mais egoístas – indiscutivelmente as mais fracas, apesar de serem agressivas e parecerem ter ‘gênio forte’ – usam esse tipo de argumento para obter maior atenção e carinho do que estão dispostas a dar. O prejuízo do passado terá de ser recuperado nos relacionamentos afetivos atuais, de forma que receber mais do que dar estaria justificado por essa suposta carência. É um argumento bastante maroto, mas capaz de sensibilizar os bons corações que, com facilidade, se enchem de compaixão e de culpa.

A expressão ‘estou carente’ corresponde também a um pedido indireto de atenção e afeto, coisa com a qual também não concordo. Não creio que se deva pedir amor. Ou uma pessoa está encantada comigo, e estará disposta a ser amorosa e dedicada de forma espontânea, ou eu devo fazer uma séria autocrítica. Em vez de pedir amor e atenção, talvez eu devesse me ocupar em dar-lhe tudo o que pudesse lhe agradar. A retribuição virá espontaneamente. Se não vier, isso significa que a relação afetiva se partiu e não há nada mais que eu possa fazer."

O psiquiatra decreta a morte do amor romântico e diz que
a vida de solteiro é um caminho viável para a felicidade

Por: Duda Teixeira

Com 41 anos de clínica, o médico psiquiatra Flávio Gikovate acompanhou os fatos mais marcantes que mudaram a sexualidade no Brasil e no mundo. Por meio de mais de 8.000 pessoas atendidas, assistiu ao impacto da chegada da pílula anticoncepcional na década de 60 e a constituição das famílias contemporâneas, que agregam pessoas vindas de casamentos do passado. Suas reflexões sobre o amor ao longo de esse tempo foram condensadas no seu 26º livro, Uma História de Amor… com Final Feliz. Na obra, a oitava sobre o tema, Gikovate ataca o amor romântico e defende o individualismo, entendido não como descaso pelos outros e sim como uma maneira de aumentar o conhecimento de si próprio. Tendo sido um dos primeiros a publicar um estudo no país sobre sexualidade, atuou em diversos meios de comunicação, como jornais e revistas e na televisão. Atualmente, possui um programa na rádio, em que responde perguntas feitas por ouvintes. Aos 65 anos, ele atendeu a reportagem de Veja em seu consultório no elegante bairro dos Jardins, em São Paulo.

“Os solteiros que estão mal são os que ainda sonham com o amor romântico. Pensam que precisam de outra pessoa para se completar. Como Vinícius de Moraes, acham que que ‘é impossível ser feliz sozinho’. Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos.”

Veja – O senhor diria para a maioria das pessoas que o casamento pode não ser uma boa decisão na vida?

Gikovate – Sim. As pessoas que estão casadas e são felizes são uma minoria. Com base nos atendimentos que faço e nas pessoas que conheço, não passam de 5%. A imensa maioria é a dos mal casados. São indivíduos que se envolveram em uma trama nada evolutiva e pouco saudável. Vivem relacionamentos possessivos em que não há confiança recíproca nem sinceridade. Por algum tempo depois do casamento, consideram-se felizes e bem casados porque ganham filhos e se estabelecem profissionalmente. Porém, lá entre sete e dez anos de casamento, eles terão de se deparar com a realidade e tomar uma decisão drástica, que normalmente é a separação.

Veja – Ficar sozinho é melhor, então?

Gikovate – Há muitos solteiros felizes. Levam uma vida serena e sem conflitos. Quando sentem uma sensação de desamparo, aquele “vazio no estômago” por estarem sozinhos, resolvem a questão sem ajuda. Mantêm-se ocupados, cultivam bons amigos, lêem um bom livro, vão ao cinema. Com um pouco de paciência e treino, driblam a solidão e se dedicam às tarefas que mais gostam. Os solteiros que não estão bem são geralmente os que ainda sonham com um amor romântico. Ainda possuem a idéia de que uma pessoa precisa de outra para se completar. Pensam, como Vinicius de Moraes, que “é impossível ser feliz sozinho”. Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos.

Veja – Por que os casamentos acabam não dando certo?

Gikovate – Quase todos os casamentos hoje são assim: um é mais extrovertido, estourado, de gênio forte. É vaidoso e precisa sempre de elogios. O outro é mais discreto, mais manso, mais tolerante. Faz tudo para agradar o primeiro. Todo mundo conhece pelo menos meia-dúzia de casais assim, entre um egoísta e um generoso. O primeiro reclama muito e, assim, recebe muito mais do que dá. O segundo tem baixa auto-estima e está sempre disposto a servir o outro. Muitos homens egoístas fazem questão que a mulher generosa esteja do lado dele enquanto ele assiste na televisão os seus programas preferidos. Mulheres egoístas não aceitam que seus esposos joguem futebol. Consideram isso uma traição. De um jeito ou de outro, o generoso sempre precisa fazer concessões para agradar o egoísta, ou não brigar com ele. Em nome do amor, deixam sua individualidade em segundo plano. E a felicidade vai junto. O casamento, então, começa a desmoronar. Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre amor e individualidade, opte pelo segundo.

Veja – Viver sozinho não seria uma postura muito individualista?

Gikovate – Não há nada de errado em ser individualista. Muitos dos autores contemporâneos têm uma postura crítica em relação a isso. Confundem individualismo com egoísmo ou descaso pelos outros. São conceitos diferentes. Outros dizem que o individualismo é liberal e até mesmo de direita. Eu não penso assim. O individualismo corresponde a um crescimento emocional. Quando a pessoa se reconhece como uma unidade, e não como uma metade desamparada, consegue estabelecer relações afetivas de boa qualidade. Por tabela, também poderá construir uma sociedade mais justa. Conhecem melhor a si próprio e, por isso, sabem das necessidades e desejos dos outros. O individualismo acabará por gerar frutos muito interessantes e positivos no futuro. Criará condições para um avanço moral significativo.

“As colunas e programas de rádio que eu faço não me trazem clientes. Às vezes, só atrapalham. Em 1982, aceitei trabalhar com o Corinthians. Era a democracia corinthiana. Foi um balde de água fria na clínica.”

Veja – Por que os casamentos normalmente ocorrem entre egoístas e generosos?

Gikovate – A idéia geral na nossa sociedade é a de que os opostos se atraem. E isso acontece por vários motivos. Na juventude, não gostamos muito do nosso modo de ser e admiramos quem é diferente de nós. Assim, egoístas e generosos acabam se envolvendo. O egoísta, por ser exibicionista, também atrai o generoso, que vê no outro qualidades que ele não possui. Por fim, nossos pais e avós são geralmente uniões desse tipo, e nós acabamos repetindo o erro deles.

Veja - Para quem tem filhos não é melhor estar em um casamento? E, para os filhos, não é melhor ter pais casados?

Gikovate – Para quem pretende construir projetos em comum – e ter filhos é o mais relevantes deles – o melhor é jogar em dupla. Crianças dão muito trabalho e preocupação. É muito mais fácil, então, quando essa tarefa é compartilhada. Do ponto de vista da criança, o mais provável é que elas se sintam mais amparadas quando crescem segundo os padrões culturais que dominam no seu meio-ambiente. Se elas são criadas pelo padrasto, vivem com os filhos de outros casamentos da mãe, mas estudam em uma escola de valores fortemente conservadores e religiosos, poderão sentir algum mal-estar. Do ponto de vista emocional, não creio que se possa fazer um julgamento definitivo sobre as vantagens da família tradicional sobre as constituídas por casais gays ou por um pai ou mãe solteiros. Estamos em um processo de transição no qual ainda não estão constituídos novos valores morais. É sempre bom esperar um pouco para não fazer avaliações precipitadas.

Veja – Que conselhos você daria para um jovem que acaba de começar na vida amorosa?

Gikovate – É preciso que o jovem entenda que o amor romântico, apesar de aparecer o tempo todo nos filmes, romances e novelas, está com os dias contados. Esse amor, que nasceu no século XIX com a revolução industrial, tem um caráter muito possessivo. Segundo esse ideal, duas pessoas que se amam devem estar juntas em todos os seus momentos livres, o que é uma afronta à individualidade. O mundo mudou muito desde então. É só olhar como vivem as viúvas. Estão todas felizes da vida. Contudo, como muitos jovens ainda sonham com esse amor romântico, casam-se, separam-se e casam-se de novo, várias vezes, até aprender essa lição. Se é que aprendem. Se um jovem já tem a noção de não precisa se casar par ser feliz, ele pulará todas essas etapas que provocam sofrimento.

Veja – As mulheres são mais ansiosas em casar do que os homens? Por quê?

Gikovate – As mulheres têm obsessão por casamento. É uma visão totalmente antiquada, que os homens não possuem. Uma vez, quando eu ainda escrevia para a revista Cláudia, o pessoal da redação fez uma pesquisa sobre os desejos das pessoas. O maior sonho de 100% das moças de 18 a 20 anos de idade era se casar e ter filho. Entre os homens, quase nenhum respondeu isso. Queriam ser bons profissionais, fazer grandes viagens. Essa diferença abismal acontece por razões derivadas da tradição cultural. No passado, o casamento era do máximo interesse das mulheres porque só assim poderiam ter uma vida sexual socialmente aceitável. Poderiam ter filhos e um homem que as protegeria e pagaria as contas. Os homens, por sua vez, entendiam apenas que algum dia eles seriam obrigados a fazer isso. Nos dias que correm, as razões que levavam mulheres a ter necessidade de casar não se sustentam. Nas universidades, o número de moças é superior ao de rapazes. Em poucas décadas, elas ganharão mais que eles. Resta acompanhar o que irá acontecer com as mulheres, agora livres sexualmente, nem sempre tão interessadas em ter filhos e independentes economicamente.

Veja – Como será o amor do futuro?

Gikovate – Os relacionamentos que não respeitam a individualidade estão condenados a desaparecer. Isso de certa forma já ocorre naturalmente. No Brasil, o número de divórcios já é maior que o de casamentos no ano. Atualmente, muitos homens e mulheres já consideram que ficarão sozinhos para sempre ou já aceitam a idéia de aguardar até o momento em que encontrarão alguém parecido tanto no caráter quanto nos interesses pessoais. Se isso ocorrer, terão prazer em estar juntos em um número grande de situações. Nesse novo cenário, em que há afinidade e respeito pelas diferenças, a individualidade é preservada. Eu estou no meu segundo casamento. Minha mulher gosta de ópera. Quando ela quer ir, vai sozinha. E não há qualquer problema nisso.

Veja - Quando duas pessoas decidem morar juntas, a individualidade não sofre um abalo?

Gikovate – Não necessariamente elas precisarão morar juntas. Em um dos meus programas de rádio, um casal me perguntou se estavam sendo ousados demais em se casar e continuarem morando separados. Isso está ficando cada dia mais comum. Há outros tantos casais que moram juntos, mas em quartos separados. Se o objetivo é preservar a individualidade, não há razão para vergonha. O interessante é a qualidade do vínculo que existirá entre duas pessoas. No primeiro mundo, esse comportamento já é normal. Muitos casais moram até em cidades diferentes.

Veja – É possível ser fiel morando em casas ou cidades diferentes?

Gikovate – A fidelidade ocorre espontaneamente quando se estabelece um vínculo de qualidade. Em um clima assim, o elemento erótico perde um pouco seu impacto. Por incrível que pareça, essas relações são monogâmicas. É algo difícil de explicar, mas que acontece.

Veja – Com o fim do amor romântico, como fica o sexo?

Gikovate – Um dos grandes problemas ligados à questão sentimental é justamente o de que o desejo sexual nem sempre acompanha a intimidade efetiva, aquela baseada em afinidade e companheirismo. É incrível como de vez em quando amor e sexo combinam, mas isso não ocorre com facilidade. Por outro lado, o sexo com um parceiro desconhecido, ou quase isso, é quase sempre muito pouco interessante. Quando acaba, as pessoas sentem um grande vazio. Não é algo que eu recomendaria. Hoje, as normas de comportamento são ditadas pela indústria pornográfica e se parece com um exercício físico. O sexo então tem mais compromisso com agressividade do que com amor e amizade. Jovens que têm amigos muito chegados e queridos dizem que transar com eles não tem nada a ver. Acham mais fácil transar com inimigos do que com o melhor amigo. Penso que, com o amadurecimento emocional, as pessoas tenderão a se abster desse tipo de prática.

“As razões que levavam as mulheres a ter necessidade de casar não se sustentam mais. Nas universidades, o número de moças é superior ao de rapazes. Em poucas décadas elas ganharão mais
que eles.”

Veja – As desilusões com o primeiro casamento têm ajudado as pessoas a tomar as decisões corretas?

Gikovate – No início da epidemia de divórcios brasileira, na década de 70, as pessoas se separavam e atribuíam o desastre da união a problemas genéricos. Alguns diziam que o amor acabou. Outros, o parceiro era muito chato. Não se davam conta de que as questões eram mais complexas. Então, acabavam se unindo à outras pessoas muito parecidas com as que tinham acabado de descartar. Hoje, os indivíduos estão mais críticos. Aceitam ficar mais tempo sozinhos e fazem autocríticas mais consistentes. Por causa disso, conseguem evoluir emocionalmente e percebem que terão que mudar radicalmente os critérios de escolha do parceiro. Se antes queriam alguém diferente, hoje a tendência é buscarem uma pessoa com afinidades.

Veja – O senhor já escreveu colunas para jornais, revistas, atuou na televisão e agora tem um programa na rádio. O senhor se considera um marqueteiro?

Gikovate – Sempre gostei de trabalhar com os meios de comunicação. Psicologia não é assunto para especialistas, mas de todo mundo. Faço essas coisas também porque é uma forma de entrar em contato com um público diferente do que eu encontro normalmente. Na rádio, respondo perguntas de gente tacanha, que jamais teriam condição de pagar uma consulta. Estão em um outro patamar financeiro. Mas o que dizem, é ouro puro. As colunas e programas de rádio que eu faço não me trazem clientes. Às vezes, só atrapalham. Em 1982, aceitei trabalhar com o Corinthians. Era a democracia corinthiana. Foi um balde de água fria na clínica. Imagine só, o Corinthians! Não foi o tipo de notícia que meus pacientes gostaram de ouvir. Eu fiquei lá dois anos. Meu pai ficava chocado com essas coisas, porque naquele tempo médico de bom nível não fazia essas coisas. Não estava nem aí. Quando eu me interesso por alguma coisa, eu vou. No mais, se eu fosse um simples marqueteiro, não teria durado 41 anos.

Veja – Apesar de todo esse tempo de clínica, o senhor atuou sozinho, longe das universidades. Por quê?

Gikovate – O mundo acadêmico está cheio de papagaios, que repetem fórmulas prontas. Citam sempre outros pensadores, mas nunca vão a lugar algum. Não têm coragem para disso. Esse universo, do qual eu acabei me afastando, é extremamente conservador. Não são eles que produzem as novas idéias. Muitos fingem que eu não existo. Diziam à pequena que eu era um cara muito pragmático, que levava em conta muito os resultados, o que é verdade. Os que mais gostam do que eu faço não são da minha área. São os filósofos, como o Renato Janine Ribeiro e a Olgária Matos. De minha parte, eu sempre fugi dos rótulos. Não me inscrevi membro da Sociedade de Psicanálise. Não sou membro de qualquer sociedade dogmática. Não sou sócio de nenhum clube. Sou uma pessoa de mente aberta. Nunca quis discípulos. Os meus discípulos, se um dia existirem, pensarão por conta própria. Se tiverem um monte de opiniões diferentes das minhas, seria ótimo.

(vista veja on-line).

15 de novembro de 2009

A Radiestesia Equilibrando Ambientes

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Homem e ambiente, produtos simbióticos.
(por Denise Bentes)

A radiestesia está presente entre nós desde os primórdios da humanidade. Habitamos um plano do qual só enxergamos uma ínfima parte, mas sabemos que todo corpo vibra e emite radiações, tenha ele movimento próprio ou não, que nem sempre são percebidas pelos nossos sentidos e, todavia não podemos negá-las, por este motivo o ser humano desenvolveu várias técnicas objetivando sua identificação.

Vindos da pré-história, encontram-se registros de representações nas paredes de cavernas, como no subsolo dos Pirineus que mostra desenhos de um aparelho radiestésico denominado: "bastão de comando", que era utilizado para indicar a posição da caça e assemelhava a um pêndulo.

Nas grandes civilizações, como no Antigo Egito, a radiestesia tinha seu conhecimento e uso restrito à alta classe e ao clero, onde seus princípios eram transmitidos oralmente de sacerdote para sacerdote, sendo desta forma desconhecida pelo povo. Apesar de ser amplamente aplicada na arquitetura, visando detectar áreas propícias para construção de:


Templos;
Moradias;
Comércios;
Prospecção de água;
Prospecção de minérios;
Na área da saúde.

Estas antigas civilizações já detinham o conhecimento de focos de energia provenientes do subsolo e da existência de freqüências nocivas ou benéficas emitidas por formas. Esta teoria nos foi ratificada pelo uso de pequenos artefatos, como a Cruz Ansata, que era usada como talismã pela aristocracia, entre outros artefatos.

Temos, ainda, relatos da presença da radiestesia na China Imperial, na Ilha de Páscoa, em meio à populações indígenas de vários continentes e nas várias épocas vividas pelos ocidentais.

Na Idade Média esta arte foi considerada profana e entrou na obscuridade.

A partir do Renascimento a radiestesia começou a ser usada em maior escala. No século XVII ela foi desenvolvida principalmente por clérigos, como o Abade Vallemont que publicou em 1693 "A Física Oculta ou o tratado da Vara Divinatória". Em 1919 o abade Alexis Bouly em conjunto com o abade Bayard acabaram criando através de vários estudos o termo radiestesia, pois até então o uso da técnica era conhecido como rabdomancia ou palomancia.

Nos dias atuais temos uma grande diversificação em seu uso e o homem tendo a necessidade de reconhecer e administrar o meio em que vive, desenvolveu diversas metodologias de aplicação para a radiestesia, uma delas foi à busca da identificação do que energeticamente está interferindo em si e em seu ambiente, através de aparelhos como pêndulo, "dual rod", forquilha e outros.

Muitas vezes temos reações, conturbações, mudança de humores sem que tenhamos uma causa conhecida para isso, nessa situação, pelo desconhecimento, não conseguimos modificar nosso estado e muitas vezes podemos até agravá-lo. Essas interferências podem ser provocadas por energias externas ao homem ou produzidas por ele mesmo. Existem determinados ambientes onde pessoas que lá freqüentam constantemente se desentendem, se agridem, discutem e provocam muita tensão. Nestes locais, normalmente, circulam energias que na radiestesia são denominadas: "vermelho de face elétrica", normalmente produzida pelas emoções humanas em desequilíbrio.

Outras qualidades energéticas, que em determinados momentos traz conturbações a um ambiente, são os focos geopatogênicos ou focos telúricos, que provém de falhas geológicas, terrenos vulcânicos, cruzamentos de veios d’água subterrâneos, redes de Hartmann, entre outros, mas os malefícios causados por esse tipo de energia só ocorrem quando as pessoas ficam constantemente em contato com elas, como, ao dormir, trabalhar, estudar, etc.

As pesquisas radiestésicas podem se aprofundar no âmbito de ultrapassar fenômenos naturais e desequilíbrios causados pelas emoções humanas, conseguindo identificar também a presença de magia ou qualquer energia produzida intencionalmente pelo homem.

Algo muito importante na radiestesia é que ela não serve somente para qualificarmos o estado vibracional de pessoas, ambientes, animais, objetos, etc. Com ela podemos também encontrar a forma mais eficaz de re-equilíbrio, através de instrumentos que emitem ondas de forma. Esta técnica é vulgarmente chamada de Radiônica, termo emprestado de metodologia e aparelhos desenvolvidos principalmente pelo Dr. Albert Abrans, médico americano.

Os instrumentos utilizados para o envio de ondas de forma, são gráficos ou formas geométricas que possuem qualidades energéticas próprias e podem ser direcionadas para fins específicos, como por exemplo, o gráfico SCAP (Símbolo Compensador de André Phillipe), muito presente na neutralização da emissão de aparelhos eletrônicos e o Keiti, que por sua vez, é usado para coibir a contaminação de Verde Negativo de ondas de forma, forte desencadeador de desânimo, apatia, desestímulo, podendo proporcionar estados depressivos.

Os trabalhos radiestesicos e radiônicos, na atualidade, vêm proporcionar o equilíbrio do espaço que o homem habita, atuando em parceria com outra técnica muito difundida atualmente que é o Feng Shui.

Quando começamos uma busca pelo equilíbrio de nosso ambiente é indispensável o levantamento do seu estado vibracional, pois se formos reorganiza-lo sem limpa-lo energeticamente podemos comprometer todo trabalho, não conseguindo realizar o nosso intento.

Esses levantamentos são individualizados por não haver um ambiente exatamente igual a outro, tanto em sua forma quanto em seu estado vibracional, sendo os re-equilíbrios pesquisados também individualmente.

Uma edificação tem, em si, um ou mais pontos que geram sustentação energética ao imóvel, chamados eixos energéticos. Dependendo das qualidades vibracionais que neles estejam presentes, pode ocorrer uma desestruturação no ambiente. Pela radiestesia podemos verificar, à distância ou in loco, este estado vibracional, pois o deslocamento energético não se limita normalmente aos meios líquidos, sólidos ou gasosos, basta ter em mãos um referencial daquilo que vai ser medido e um aparelho radiestésico. Chamamos esse referencial de testemunho.

Podemos ter várias causas para o desequilíbrio, algumas já mencionadas anteriormente e outras são:

Influência externa - contaminação vinda de fontes externas ao ambiente;
Relacionamento humano - relação que as pessoas estabelecem umas com as outras;
Memória de parede - padrões de pensamento, emoções e atitudes que são deixados involuntariamente no local;
Energia vital - o estado e a qualidade da vitalidade do local;
Construção - se existem problemas na construção;
Posição de objetos - a posição dos objetos em determinados casos pode prejudicar o fluxo energético harmônico no ambiente;

Por serem as contaminações de natureza diversas, temos diferentes métodos de equilíbrio. Quando se tratar de energias externas ao ambiente, os trabalhos de limpeza serão feitos à distância, por exemplo:

Na contaminação de vermelho elétrico podemos usar gráficos como o desimpregnador, o diafragma I, o antimagia, etc.
No caso de verde elétrico negativo não telúrico, dispomos de instrumentos como o Scap, o Scap Cabalístico, o Iavê, etc.
Temos uma exceção que é a contaminação de verde elétrico negativo telúrico, neste caso as neutralizações de focos serão feitas no local. Este local deve ser pesquisado através da radiestesia e usamos gráficos como o Keiti, o Luxor, o disco de Hilaryon, entre outros.
A magia também é um fator de contaminação. Sendo detectada sua presença, temos a necessidade de providenciar sua limpeza e, em conjunto, a proteção do local com os gráficos como SCAP Cabalístico, Iavê, Nome Místico, Antimagia para ambientes (muito eficazes), etc. A posição em que devem ser colocados no ambiente é verificada radiestesicamente.

Se a construção estiver em desequilíbrio, com os aparelhos radiestésicos determinamos os locais e os tipos de problemas, além da melhor forma de soluciona-los.

A posição de objetos é a situação mais fácil de ser trabalhada, pois precisamos somente encontrar os objetos e muda-lo de posição.

Quando temos a presença de desequilíbrio por relacionamento humano, memória de parede e energia vital, equilibramos o ambiente através de gráfico, podendo ser utilizados, a cruz ansata, o inversor, o irradiador energético, etc.

As cores também são usadas pela radiestesia como forma de equilíbrio e de sua sustentação no ambiente:

Violeta: Autoconhecimento, espiritualidade, estudo, tomada de consciência, dignidade, nobreza, tranqüilidade, calma, intuição, humildade, desenvolvimento de projetos espirituais.
Índigo: Compreensão, entendimento, confiança, estímulo à sensitividade, serenidade, paz, intuição, criatividade, sonhos, idéias.
Azul: Razão, discernimento, vivacidade, percepção e clareza de idéias, comunicação, esclarecimento de situações de vida, oportunidade de mudança, desenvolvimento de projetos intelectuais, tranqüilidade, calma.
Verde: Conciliação, tranqüilidade, calma, trabalho com a afetividade, relacionamento, participação, compreensão, harmonia, equilíbrio, liberdade, ponderação, compartilhamento, fortalecimento da saúde, cura (hospital), diplomacia (comercial).
Rosa: Dedicação, gratidão, reverência, idealismo, comprometimento, compreensão, compaixão, proteção, nutrição energética, amor espiritual, acolhimento.
Amarelo: Relações claras com limites, jovialidade, alegria, respeito, compreensão, fama, companheirismo, individualidade, lógica, conhecimento, discernimento.
Laranja: Descoberta do prazer, entusiasmo, alegria, confiança, coragem, sensualidade, criatividade, incentivo do lado "criança (inocência), fama, desenvoltura pessoal, facilidade nas relações humanas.
Vermelha: Ancora, estimula, bom para atividade física, bom para lidar com a matéria, desenvolvimento de projetos físicos, fortalecimento da conexão com a matéria.

Com o reequilibrio ou bloqueio das energias nocivas em um ambiente, aliados a um cuidadoso estudo de harmonização dos fluxos das energias benéficas, pode-se garantir que as pessoas que vivem nesse ambiente, terão somente que lidar com seus desequilíbrios pessoais, não mais agravados pelo desequilíbrio ambiental. Um bom fluxo de energias benéficas, onde ficamos a maior parte de nosso tempo, pode ser de grande auxílio nas soluções dos nossos desequilíbrios pessoais. Desta forma a harmonia do ambiente nos é muito importante.
(por Denise Bentes)

Aproveito para deixar registrado aqui o meu AGRADECIMENTO à
Denise Bentes do Instituto Brasileiro de Pesquisas em Terapias Alternativas... Desenvolvi mais ainda o meu autoconhecimento depois que frequentei pelo período de aproximadamente 1 ano e meio, semanalmente, o seu curso de Radiestesia de Ondas de Forma, com um conteúdo riquíssimo e belíssimo.

14 de novembro de 2009

Espiritualidade nas Organizações


(Paulo Vieira de Castro - Consultor de empresas em Portugal, diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing, do Instituto Superior de Administração e Gestão na cidade de Porto.

Só há um de nós aqui!

Assim como na vida, também nas empresas, deveremos enfrentar a nossa face original. A espiritualidade é a única dimensão onde esta poderá ser encontrada. Habitualmente, nas organizações convivemos com uma face acidental que não nos é dada a partir da origem, do interior, de valores essenciais, mas sim de construções à medida das circunstâncias estratégicas para o negócio, ou para a carreira. Confundir a face acidental de um indivíduo com a essência do seu Ser fomenta uma prole de indivíduos não realizados, com as conseqüências que facilmente serão intuídas para todos.

Perante uma humanidade que se debate entre os anseios de uma nova consciência nos negócios e uma busca individual por um sentido mais amplo para a sua existência, teremos de nos confrontar com os ideais enraizados no mais elevado patamar da ética humana: a espiritualidade.

Contudo, conhecer o caminho não é a mesma coisa que trilhá-lo até ao seu termo. Como poderia ser diferente nas organizações? E porque ninguém é vítima do mundo, mas sim da forma como o percebe, torna-se urgente que cada um comece por fazer a sua parte; isso é já tarefa para uma vida inteira. Garanto-lhe que há alguém muito especial que o espera no final desse trilho: você!

A falta de um centro de valores comum propicia, tantas vezes, a criação de dois mundos inconciliáveis, um que é o profissional e outro que é o pessoal. É aqui que a espiritualidade se mostra importante no mundo do trabalho. Só um ser espiritualmente apetrechado poderá estar verdadeiramente centrado no essencial das suas decisões, permitindo-se a total sintonia entre os seus próprios valores e o posicionamento estratégico da empresa.

Na dimensão dos valores pessoais não existe a verdade dos outros. Tratando-se de uma terra sem caminho, viver nesta certeza será assumir a maior responsabilidade da nossas vidas. Aceitar a importância de tais valores nas relações de trabalho, obriga a que cada um de nós seja um cientista interior, cuja sua maior valência será a de experimentar a verdade desde a sua origem, revelando-nos o ponto onde nada está escondido, onde só a profundidade do essencial será revelado.

Na vida vencer não é competir com o outro, mas sim derrotar os seus inimigos interiores. Como poderia ser diferente nas organizações?
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AGRADECIMENTO: Querido Paulo, muito obrigada de coração por ter visitado o "meu" blog e ter postado um comentário. Manter contato com você através de e-mail está sendo gratificante para mim. Empatia e Sincronismo! Passei a admirar logo de início esse seu espírito iluminado, que veio trazer mais luz ao meu.
Viva o Google! É prazeroso ler o conteúdo do seu trabalho, dos seus artigos espalhados em diversas mídias, que vão de encontro ao que sinto. Indicarei para os meus clientes e não clientes os seus artigos, sites, como sugestão de leitura.

www.paulovieiradecastro.com
www.dharmamarketing.org

Carinhoso e Forte abraço...
Maria Fernanda Merbach

13 de novembro de 2009

A crise segundo "Einstein"


"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo.
A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas ou países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.
É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.
A verdadeira crise, é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.
Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.
Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um.
Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

(Albert Einstein)
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11 de novembro de 2009

Precisamos de mais brasileiros como TOSTÃO!!!


O texto entre aspas abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil (a medida foi proposta pelo presidente Lula, na comemoração do cinquentenário da conquista da copa de 58. De acordo com o presidente, era preciso ”reparar o erro” para ajudar os ex-atletas.)

"Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.

Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.

O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..

O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.

É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.

A vida é curta e a dos atletas mais ainda.

Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.

Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.

Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.

Não foi o único erro que cometi na vida.
Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.”

Tostão
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9 de novembro de 2009

A Metafísica Clássica e a Atual


(Ana Maria Prandato)

I - A Metafísica Clássica

A descoberta, ou a concepção da Metafísica, é atribuída a Platão, filósofo grego nascido em Atenas e que viveu no período de 428/427 a.C. (antes de Cristo) a 347 a.C. (tendo vivido, portanto, por aproximadamente oitenta anos), embora outros filósofos tivessem esboçado anteriormente alguns conceitos nessa direção, sem, contudo, aprofundá-los. Seu nome verdadeiro era Aristócles e, segundo diversos estudiosos, ficou conhecido como "Platão" pelo fato de ter ombros largos, pois "platos" significa largueza. Bem jovem, possivelmente aos vinte anos, entrou em contato com Sócrates, citado como "o mais sábio e o mais justo dos homens", e tornou-se seu discípulo.

Quando Platão estava com uns vinte e nove anos, Sócrates foi condenado, por motivos políticos, a beber o veneno cicuta, que o levaria à morte. Entretanto, tudo aquilo que aprendera e que vivenciara com Sócrates estava fortemente gravado dentro de si, e Platão prosseguiu em busca de respostas, desenvolvendo uma filosofia que não se limitava a explicar e a compreender a vida por meio de causas físicas ou mecânicas, mas ia além, afirmando que aquilo que vemos como causa, na verdade é conseqüência de um poder maior - ainda que invisível - facilmente percebido e compreendido pela nossa inteligência e pela nossa intuição, chegando, por esse modo, à filosofia espiritualista - e à Metafísica.

Nas palavras de Carlos Antonio Fragoso Guimarães, "Platão foi o responsável pela formulação de uma nova ciência, ou, para ser mais exato, de uma nova maneira de pensar e perceber o mundo."

Apesar de as idéias filosóficas e políticas de Platão terem exercido profunda influência no pensamento ocidental, o passar dos séculos, para esta Humanidade deslumbrada pelos avanços materiais, dividida em lutas ideológicas, condicionada aos mandos e desmandos dos detentores do poder, ocupada com as agruras da sobrevivência e com a satisfação imediata das necessidades físicas, foi confinando esses conhecimentos - como tantos outros - aos limites da cultura escolar mais avançada, distanciando-os, dessa forma, da grande maioria das pessoas.

Tendo em vista que o nosso objetivo, aqui, não é o estudo da Metafísica Clássica, aos leitores que se interessarem por uma maior compreensão nesse campo, recomendamos o excelente trabalho de Carlos A.F.Guimarães, "O Espiritualismo Ocidental".


II - A Metafísica Atual

A palavra "Metafísica" significa "além do físico, do material" (meta: além, e física: matéria). Assim, é compreensível que esse nome tenha sido dado a um "movimento de pensamento" que se difunde no Brasil, mais intensamente em São Paulo, há uns trinta anos, e que afirma e comprova que não somos seres passivos frente a um destino aleatório - cruel ou risonho, mas tão indecifrável quanto indeterminado - e sim agentes constantemente ativos, mesmo que nem sempre conscientes, de tudo aquilo que nos acontece de agradável ou desagradável.

Ao que sabemos, (já que não estão disponíveis, até o momento, registros precisos), a princípio ele teria sido inspirado numa linha de pensamento proveniente da Metafísica - o Mentalismo, que começou a tomar força nos Estados Unidos por volta de 1900, sendo lá bastante conhecido e praticado, especialmente na Califórnia, estado americano que se destaca pelo grande fluxo de idéias inovadoras que se refletem nas artes, nas ciências, nos costumes e na elevação da qualidade de vida.

Chegando até nós, porém, essas idéias teriam encontrado terreno fértil, aliando-se a profundos conhecimentos espiritualistas já atualizados, assimilados e experimentados por boa parte das pessoas que aqui se interessam em conhecer a vida de um jeito mais claro e mais significativo. Nascia, então, essa Metafísica que vem despertando a atenção tanto de estudiosos quanto daqueles menos habituados a estudar, uma vez que, além de ser tema de livros, palestras, cursos e grupos de estudo, é veiculada democraticamente por emissoras de rádio AM e FM, estando agora acessível também aos internautas.

Alguns metafísicos respeitados falam da possibilidade, ou da necessidade, de se encontrar um outro nome que transmita melhor o significado dessa Metafísica de hoje, desvinculando-a da filosofia clássica. De qualquer forma, o termo que prevalece até agora é esse, e é assim que uma outra maneira de pensar e de sentir a vida está se popularizando. Do nosso ponto de vista pessoal, ela bem pode ter sua raiz na Metafísica Clássica, tendo incorporado, contudo, a contribuição valiosa e enriquecedora de conhecimentos posteriores, entre os quais os estudos da Psicologia e as constatações acerca da espiritualidade, que fizeram com que passássemos a considerar fenômenos antes tachados de místicos ou sobrenaturais como sendo expressões de uma natureza ainda pouco estudada e pouco levada em conta pelas chamadas ciências acadêmicas. Por esse ângulo, tratá-la como "Metafísica atual", para nós, está satisfatório.

Sem nenhuma conotação religiosa ou doutrinária, as idéias metafísicas independem de qualquer opção de religiosidade. Entretanto, aqueles que as abraçam caracterizam-se, em especial, pelo cultivo de uma espiritualidade cada vez mais livre e mais independente.

A Metafísica atual não apresenta mestres ou líderes. Ainda assim, alguns nomes se destacam pelo valor da contribuição que vêm prestando ao desenvolvimento e ao aprofundamento dessa nova visão. Entre eles, um dos mais expressivos e atuantes é Luiz Antonio Gasparetto, autor de grande número de livros publicados em sucessivas edições, conhecido internacionalmente por seu trabalho mediúnico e um dos principais comunicadores metafísicos da atualidade.

Ainda segundo o que sabemos, foi Gasparetto quem iniciou a popularização desses conceitos entre nós, aqui no Brasil, depois de ter entrado em contato com eles e de ter sentido seus efeitos durante o tempo em que viveu na Califórnia, buscando complementar estudos na área da Psicologia. Desde então, ele vem ampliando e aprofundando essa visão metafísica por meio dos próprios conhecimentos científicos e também da sua apurada sensibilidade espiritual e mediúnica.

Aliás, a Metafísica atual apresenta essas duas características importantes: aqueles que se dedicam a estudá-la e a praticá-la profunda e verdadeiramente, somam a ela a contribuição dos seus próprios conhecimentos e experiências pessoais, conforme sua área de pesquisa e atuação; o outro fato importante que a caracteriza é a fácil assimilação popular. Em linguagem simples, ela toca o coração das pessoas e movimenta a sua inteligência, levando ao seu conhecimento essa "outra maneira de pensar e de sentir a vida", ou levando, em outras palavras, a proposta do desenvolvimento contínuo e gradual da consciência. Estimulando o nosso poder de discernimento e a nossa responsabilidade diante da vida, independentemente de "classes" sociais (culturais ou econômicas), possibilita a efetiva transformação individual e social que, sabemos, só pode ocorrer de dentro pra fora de cada um de nós, em benefício do bem coletivo.

(www.dedentroprafora.com)
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