30 de dezembro de 2011

Mensagem de Gabriel Garcia Marquez


"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver..."

(Gabriel Garcia Marquez)

14 de dezembro de 2011

Mensagem de Galileu Galilei





" Não temos condições de ensinar nada às pessoas; só podemos ajudá-las a descobrir o que já está nelas."
(Galileu Galilei)

9 de dezembro de 2011

Mensagens de Martin Luther King


"Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito".

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons"

(Martin Luther King)

7 de dezembro de 2011

Arrumando o Guarda-roupa... Destralhe-se!


“Destralhe-se!” Faz bem à saúde mental e emocional livrar-se de tudo o que está intoxicando a vida, a casa e o trabalho…

É dever de casa: o primeiro trabalho que a psicóloga e arteterapeuta Rosângela Cassimiro dá para os pacientes é arrumar o guarda-roupa, começando pelo maleiro lá em cima, “que é infernal,” um lugar para onde se empurram todas as tralhas inimagináveis da casa. Depois, ela pede que a pessoa vá descendo para as extremidades direita e esquerda até chegar ao meio do guarda-roupa. “Para arrumar tem que bagunçar,” dita ela, “tirar tudo para fora. Depois é escolher o que vai ficar, doar, vender e queimar. Tem que separar o joio do trigo, comprar caixas para deixar tudo arrumado. É preciso ‘destralhar’, pois a casa é a representação simbólica da gente mesmo.” Na casa de Rosângela, até os objetos da mãe, que já morreu têm lugar certo, uma caixa vermelha com fitas douradas. “Organizar a vida é desbloquear a área mental e, consequentemente, organizar as emoções, as perdas e fazer as despedidas internamente.”

“Destralhar” é uma tendência mundial depois de tanto consumismo. Muitos programas da TV fechada, em vários canais, ensinam como organizar a casa e, consequentemente, a vida. Nada de desordem externa, que leva à desorganização interna e faz a vida virar um lixo!

“Renovar rima com ‘destralhar’. E quem não quer renovar a vida? ‘Destralhar’ é liberar tudo o que impede o movimento de expressão e realização no mundo. Em qualquer aspecto da vida”, assegura o arquiteto Carlos Solano, mestre em feng shui e dos cursos da casa saudável.

No livro Jogue fora 50 coisas, lançado pela Ediouro, a terapeuta norte-americana Gail Blanke garante que “quando jogamos fora a bagunça física, libertamos nossas mentes. Quando jogamos fora a bagunça mental, libertamos nossas almas”. Solano, por exemplo, aprendeu com a benzedeira e amiga dona Francisca que vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada. “E a casa também tem muitas toxinas. São elas: objetos que você não usa, roupas que não gosta nem usa há mais de um ano, coisas feias, quebradas, lascadas ou rachadas, plantas mortas ou doentes, recibos, jornais e revistas antigos, remédios vencidos, meias velhas e furadas, sapatos estragados. Ufa, que peso!”. Nem dá para encontrar nada no meio dessa bagunça, mas com o “destralhamento” “a saúde melhora, a criatividade cresce e os relacionamentos se aprimoram,” ensina.

A arquiteta Adriana Gontijo se lembra do tempo em que morou num apart-hotel, sem lugar apropriado para guardar todos os objetos: “Foi uma época ruim, em que até adoeci”.

ADEUS, bagunça! Arquiteta dá dicas de como fazer uma faxina geral. Escolher uma área da vida é o primeiro passo para iniciar a limpeza, de preferência numa tarde de domingo
Não é tão fácil quanto parece. É preciso tempo, disponibilidade e disciplina, mas que nenhum desses três itens sirva de desculpa para continuar com a casa e a vida em desordem. Comece numa daquelas tardes vazias e longas de domingo. A gaveta do criado-mudo pode ser um bom início. É só abrir para perceber a bagunça: pilhas usadas que um dia você pensou em levar para um lugar de descarte apropriado, cartões de visita de pessoas que você nem conhece, montes de bijuterias jogadas dentro da gaveta, emboladas, arrebentadas e não usadas há tempos, algumas que você nem sabia que tinha. E as chaves do antigo apartamento, as caixas de remédio vazias, os terços herdados da mãe que já partiu, pequenas lembranças que ainda não deu para desapegar? E a lata de biscoitos da mãe com linhas, dedais e agulhas? E os relógios que estão grudados na memória afetiva? E os vidros de perfume vazios, além das amostras grátis das perfumarias? A gaveta está a ponto de estourar de tanta tralha. Ai, socorro! Se uma gaveta está assim, imagine o maleiro com coleções de jornais e revistas, guardados, mas nunca lidos ou consultados. Pelo menos a árvore de Natal já desceu de lá para ocupar lugar na sala, toda armada e decorada.

Imagine a cozinha com as velhas louças, as vasilhas com as asas bambas, os garfos tortos e queimados que a ajudante esqueceu na panela quente. E a sanduicheira que não fecha mais, o liquidificador e a panela de pressão antigos, que foram substituídos por novos, mas ainda não descartados? E o vidro de alcaparras fechado e vencido há mais de um ano? E as facas sem corte que não dá mais para usar? Por que não levá-las a um amolador? Ah, Deus, onde tem o amolador de facas neste mundo moderno e descompassado? Eles ainda existem?

Sem contar o escritório, com estantes que não aguentam mais de tantos livros, que espirram edições ilustradas de quando o filho ainda era criança. E olha que faz tempo. Os mais de 500 exemplares de LPs que o filho coleciona com tanto amor? E os milhares de CDs em desordem pela casa? Onde estão as capas dos de Chico, Gil, Caetano e Cazuza? É preciso coragem para sair dessa eterna bagunça, que inclui roupas e mais roupas penduradas. Algumas não dá nem para ver, outras foram compradas com a intenção de emagrecer para depois usar. E compre, compre, compre sem ter como e quando usar. A cada mudança de estação, uma desculpa para entupir o armário de roupas e sapatos novos, esses últimos agora estão debaixo da cama, porque não há mais espaço no armário. Haja consumo!

Casa desintoxicada Para ajudar na faxina da casa e fazer a vida fluir, a arquiteta Adriana Gontijo dá algumas dicas sagradas. “Quando a gente faz o ‘destralhamento’, abre espaço para viver o presente de forma mais fluida. Dá lugar para a prosperidade, fortalece o sentimento de confiança na vida.” Ela conta o caso de uma cliente que vinha fazendo uma limpeza na casa dela, mas não tinha muito tempo. Ia limpando muito devagar, nem dava para perceber os efeitos. Então, chegou um desses feriados prolongados. Decidiu que não ia viajar, mas fazer o “destralhamento” da casa. “Ficou uns três dias jogando fora apostilas de faculdade, livros de colégio, cadernos, trabalhos premiados, mas que não tinham mais sentido em sua vida atual. Separou os livros que ia doar, jogar fora ou vender. Organizou tudo. Na semana seguinte, o chefe dela propôs parceria num dos projetos da empresa. A vida da minha cliente deu uma guinada e para mim essa ascensão na carreira foi significativa. Jogando fora coisas velhas, ela deu espaço para a prosperidade profissional.”

Adriana sugere também escolher uma determinada área da vida que precisa ser trabalhada, como a pessoal. “É preciso fazer uma limpeza de cartões e fotos antigas. Objetos que ganhou. Se quer prosperidade, tire tudo o que está entravando, separe o que vai dar. No lugar de antigas fotos, substitua por novas, de viagens que quer fazer. Se é um cruzeiro, ponha a foto de um navio no porta-retratos, espalhe mensagens novas pelo escritório, para renovar a vida.”

No criado-mudo lotado de bugigangas, acione a área dos relacionamentos se quiser um novo amor. Tire tudo e coloque “objetos que formam um casal, como os pinguins ou africanos, em cima do criado atraem relacionamentos amorosos”. Segundo ela, as pessoas não gostam de jogar objetos fora, porque acham que podem precisar um dia. “A gente não se permite, sente culpa. O ideal, portanto, é escolher um ambiente. Arranje três caixas. Para a primeira vai tudo o que você quer jogar fora, na segunda o que vai doar e na terceira, o que você não sabe o que pretende fazer. Depois, faça as seguintes perguntas: há quanto tempo não uso isso? Eu amo? Realmente, preciso disto? Se está em dúvida, coloque na caixa do não sei e questione. Se me livrar desse objeto, o meu sentimento de alívio vai ser maior do que um possível arrependimento? A questão é: se você não usa há mais de um ano, se não ama nem precisa daquilo agora, para que manter?”

Ela diz que tudo tem um simbolismo. “Cada vez que você entra em casa, os objetos transmitem mensagens do casamento que não deu certo, outros objetos lembram uma época ruim. Mensagens que vão minando seu sentimento de confiança na vida. Desintoxicar a casa significa abrir espaço para o novo e a prosperidade. Viver o presente com fluidez.”

ENERGIAS Grudar no passado e ter medo do futuro leva ao apego do que não tem mais sentido na vida. E nada de desculpas de falta de tempo. Adriana sugere: “Em vez de sentar para ver TV, arrume uma gaveta. Se fizer isso todo dia durante um mês, todas estarão em ordem. Na semana que vem, você pode levantar meia hora antes para arrumar uma estante, sempre com o propósito de desbloquear energias negativas e passadas, para que o novo entre. É bom lembrar que um ambiente bagunçado gera confusão mental”. Ela dá o próprio exemplo da época em que morava num apart hotel e não tinha tempo nem espaço para organizar as revistas de arquitetura e todo o material que sua profissão exige. “Sentia cansaço físico, não tinha vontade de fazer nada, só de ficar quieta, e acabei adoecendo. Era um resfriado, nariz entupido, até que mudei para um apartamento maior e fiquei mais leve e disposta, atenta às oportunidades que a vida oferece. Além do mais, viver num ambiente organizado faz a gente se sentir bem, mais alegre e bem- humorada.”

Quatro caixas e a liberdade

Ela usa a arte como ferramenta para a observação do processo de autoconhecimento. Assim que o paciente entra no consultório, a psicóloga Rosângela Cassimiro tem uma conversa e já separa o diário de bordo para cada um e passa o dever de casa. “Tento alinhavar o físico, o emocional e o mental. O melhor exercício é arrumar o guarda-roupa. Tive uma paciente que começou arrumando o armário e se empolgou tanto que resolveu reformar a casa.”

A técnica de Rosângela é parecida com a de Adriana, mas inclui queimar o que não serve mais, o que traz lembranças ruins. “Peço que a pessoa arrume quatro caixas e ponha numa delas o que vai ficar, na outra o que doar, na terceira o que vender. Na quarta, o que vai ser queimado. Quando digo para queimar, as pessoas se assustam, porque ninguém está acostumado com fogo dentro, por exemplo, de apartamento. Sugiro comprar uma daquelas bacias ou baldes de metal para queimar o que precisa ser queimado. A gente deve criar o costume de ter uma pira dentro de casa, pois já temos o elemento água nas torneiras.”

Como arteterapeuta, ela ensina aos pacientes como adornar caixas, que vão ficar muito bonitas nos armários. “A limpeza energética é importantíssima também. Depois que desceu com todos os objetos, que separou, é hora de limpar.” As receitas, Rosângela aprendeu com o escritor indígena Kaká Verá: “Numa garrafa Pet de dois litros, dilua duas colheres de amoníaco na água, para tirar bicho, mofo, sujeira. Passe o pano no armário todo e depois lave-o em água corrente. O segundo passo é colocar sal grosso em outra garrafa com água. Passe pelo armário, lave o pano e vá para a última etapa, que é a de diluir essência de alfazema em álcool de cereais, ponha um pouco na água, pegue um pano seco e passe. Vai ficando tão boa a limpeza que dá vontade de passar também no chão. Só depois suba com as caixas organizadas. A vida, então, começa a mudar no rumo daquilo que você deseja. Mas é preciso definir as metas junto com a limpeza e a organização”.

Ela cita o caso de duas pacientes que “destralharam” a casa, firmaram num propósito e, ao fim de alguns meses, conseguiram comprar dois apartamentos, sem a ajuda de ninguém, a não ser delas mesmas. Ela avisa que o processo de organização é ininterrupto, porque a vida flui. “Depois que você começa, não consegue mais parar, porque ‘destralhar’ representa uma busca do equilíbrio interno.”

Obras inacabadas precisam ter fim

Desordem externa leva à interna. É preciso repetir. O arquiteto Carlos Solano, que aprendeu muito com a benzedeira dona Francisca e com os mestres orientais do feng shui, conta que é comum para quem vive em um ambiente cheio de entulho se sentir cansado, deprimido e desanimado. “Há fios invisíveis que nos ligam a tudo aquilo que possuímos.” Ele aponta também possíveis efeitos do acúmulo de bagunça, como sentir-se desorganizado, fracassado, limitado, apegado ao passado e também o aumento de peso. No porão e no sotão, as tralhas viram sobrecarga. Na entrada, restringem o fluxo da vida. Empilhadas no chão, nos puxam para baixo. Acima de nós, provocam dores de cabeça. Sob a cama, poluem o sono.”

Ele sugere fazer perguntas úteis na hora de “destralhar-se”: “Por que estou guardando isso? Será que tem a ver comigo hoje? O que vou sentir ao liberar isso? Depois vá fazendo pilhas separadas para doar ou para jogar fora. E para ‘destralhar’ mais ainda livre-se de barulhos, das luzes fortes, das cores berrantes, dos odores químicos, dos revestimentos sintéticos. Libere mágoas, pare de fumar, diminua o uso da carne e termine projetos inacabados”.

Citando a sabedoria sagrada, Solano diz: ‘“Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará.

Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá’, arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé”. O arquiteto também tira da sabedoria oriental a frase: “Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente. O Ocidente resiste a essa ideia e, assim, perde contato com o sagrado instante presente”.

SOBRE A BAGUNÇA EMOCIONAL/MENTAL

» Deixe para trás…
• O sentimento de ser inadequado.
•O tipo de pessoa que você acha que é ou não é.
•A ideia de que você está sempre certo e o resto do mundo errado.
•A necessidade de agradar a todos.
•A tendência de sempre pensar o pior.
•A ideia de ter que esperar pelo momento certo.
•A necessidade de segurança.
•A ideia de que você precisa fazer tudo sozinho.

» Escreva…
Sua visão de futuro, o que pode fazer agora de
melhor para a sua vida. Depois de preencher
o quadro, você pode rasgar ou queimar o papel,
entregando essas intenções para a vida,
para que conspire a seu favor.

SOBRE A BAGUNÇA EMOCIONAL/MENTAL

» Deixe para trás…
• O sentimento de ser inadequado.
•O tipo de pessoa que você acha que é ou não é.
•A ideia de que você está sempre certo e o resto do mundo errado.
•A necessidade de agradar a todos.
•A tendência de sempre pensar o pior.
•A ideia de ter que esperar pelo momento certo.
•A necessidade de segurança.
•A ideia de que você precisa fazer tudo sozinho.

» Escreva…
Sua visão de futuro, o que pode fazer agora de
melhor para a sua vida. Depois de preencher
o quadro, você pode rasgar ou queimar o papel,
entregando essas intenções para a vida,
para que conspire a seu favor.

(Extraído do Blog Casa Saudável do Allan Lopes - Geobiologia)Link

3 de dezembro de 2011

Se... (Rudyard Kipling)


Leia abaixo o poema "If", de Rudyard Kipling, em tradução de Guilherme de Almeida.

Se

Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;

Se és capaz de pensar --sem que a isso só te atires,
De sonhar --sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;

Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!";

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao minuto fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais --tu serás um homem, ó meu filho!

If

If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise;

If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools;

If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"

If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings --nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And --which is more-- you'll be a Man, my son!

26 de novembro de 2011

Você ainda tem dúvida?


"Ainda que as palavras insistam em desencorajar o meu amar, continuarei amando, pois muito maior é a minha capacidade de amar. A trilha do bem possui estradas com grandes obstáculos. Impossível seguir sem ferir-se. Mas quem tem o Amor como opção, cicatriza suas dores mais rápido, pois não se deixa abater pela sangria do orgulho."

21 de novembro de 2011

A Arte de se Comunicar

.
Você tem concluído as suas comunicações?

(Por Monika Von Koss)
Ler direto na fonte, clicar no link.

Comunicar é algo fundamental na vida. O biólogo cultural Humberto Maturana afirma que a comunicação não é apenas “uma transmissão de informações, mas uma coordenação de comportamentos entre os organismos vivos, por meio de um acoplamento estrutural mútuo.”

Vamos entender melhor o que está envolvido nesta ‘coordenação de comportamentos’ e no ‘acoplamento estrutural mútuo’. Comunicar-se com alguém não consiste apenas na troca de palavras. Toda comunicação envolve muitos níveis de troca.

Temos, sim, as palavras que são ditas, mas também temos as palavras que não são ditas, apenas pensadas ou sentidas, consciente e inconscientemente.

Temos a emoção que motivou e se expressa na conversa e temos todas as emoções que estão associadas ao tema em questão e às diversas palavras que usamos na comunicação, para ambas as pessoas. Temos a energia empregada na comunicação, que é fornecida pelo conjunto destas emoções. Temos os gestos que expressam ou suprimem as emoções e os pensamentos que ambas as pessoas escolhem expressar ou ocultar no momento da comunicação.

Este conjunto de ‘comportamentos’ estão de algum modo coordenados e fazem com que ambas as pessoas envolvidas na comunicação fiquem ‘estruturalmente acopladas ‘ entre si. A coordenação destes comportamentos e a complexidade de seu acoplamento vão definir a eficácia desta comunicação e o seu resultado.

Para compreender isto melhor, pense em todas as vezes que você saiu de uma conversa com alguém, tendo a sensação de que você não disse o que queria e/ou não ouviu o que queria? E depois de se afastar e seguir seu caminho, a conversa continou acontecendo na sua cabeça, às vezes por dias seguidos, às vezes uma vida inteira?

Estas ‘conversas’ incompletas não apenas ocupam nosso espaço mental e emocional, pipocando sempre que abordamos algo que resvala no assunto em questão, elas também mantêm captiva parte de nossa energia, reduzindo nossa disponibilidade energética para outras questões.

Para nos comunicarmos com alguém, precisamos nos acoplar, ou seja, estabelecer uma conexão energética. Como fazemos isto? Quando encontramos uma pessoa e dizemos ’Bom Dia’, emitimos uma onda energética que carrega o som das palavras até a outra pessoa. Quando a pessoa retribui o cumprimento, ela envia esta onda de volta para mim e o ciclo se completa. A comunicação aconteceu e se completou. O acoplamento se fez e desfez e cada qual segue seu caminho.

Mas, se esta pessoa simplesmente nos ignora e não retorna nosso cumprimento, a onda que enviamos fica ‘flutuando’ por aí e a conversa continua na nossa cabeça, porque continuamos energeticamente acoplados. E não há explicação lógica que possa completar esta comunicação, a não ser que recuperemos nossa energia, isto é, desfaçamos o acoplamento.

Comunicar-se é vital, porque quando trocamos informações, nos enriquecemos mutuamente. Mas, quando carregamos conosco uma infinidade de comunicações não concluídas, continuamos acoplados e nossa energia é consumida, sem produzir um resultado satisfatório ou acrescentar algo à nossa vida. Com muitos ‘assuntos pendentes’, ficamos com pouca energia vital para criar coisas novas.

É como ter um monte de pequenas prestações a serem pagas no final do mês, de modo que todo nosso salário é consumido, impossibilitando-nos qualquer aquisição nova. Primeiro precisamos pagar todas estas prestações, para ter novamente recursos financeiros disponíveis para realizar algo novo, no momento presente. Concluir todas as comunicações é como pagar todas as nossas dívidas e passarmos a dispor novamente do nosso salário.

Concluir uma comunicação requer simplesmente que reconheçamos o que foi dito. Tudo que precisamos fazer é acolher a opinião do outro, agradecer por ele ter partilhado conosco, reconhecer o que foi dito, ou seja, retornar a onda que nos foi enviada.

Sabemos que concluímos uma comunicação, quando ela não fica mais girando na nossa cabeça, mobilizando nossa emoção e consumindo nossa energia. A comunicação aconteceu, cada pessoa recuperou sua energia, acrescida da informaçao que circulou pela comunicação. Como vamos usar a informação assimilada depende exclusivamente de nossa própria escolha.

Concluir uma comunicação não significa chegar a um consenso, não significa concordar ou aprovar o que a outra pessoa disse. Podemos concluir uma comunicação e seguir adiante, divergindo absolutamente da outra pessoa.

Apenas precisamos confirmar que ouvimos o que o foi dito, para colocarmos um ponto final na comunicação em pauta e estarmos livres para seguir adiante.

Mas é importante escolher bem este ponto final, caso contrário, estaremos apenas continuando a comunicação, ou seja, mantendo o acoplamento estrutural, energético. Se uma pessoa me conta algo e eu faço um comentário qualquer, não estou concluíndo a conversa, apenas fornecendo um elo para continuar com ela. Para concluir uma conversa, podemos, por exemplo, dizer simplesmente ‘obrigado’, ou ‘entendi’, ou talvez ‘ouvi o que você disse’.

Descubra suas próprias expressões para concluir uma comunicação!

(Monika Von Koss)

18 de novembro de 2011

Parábola dos 5 sinos


“Era uma vez um hotel chamado Estrela de Prata. O hoteleiro não conseguia fazer a receita cobrir as despesas, embora se esforçasse ao máximo para atrair hóspedes oferecendo um hotel confortável, um serviço cordial e preços razoáveis. Por isso, desesperado, foi consultar um sábio.

Depois de ouvi-lo contar suas dificuldades, o sábio disse:

- É muito simples. Você deve mudar o nome do hotel.

- Impossível – retrucou o hoteleiro. – Há gerações ele é Estrela de Prata, assim é conhecido em todo o país.

- Não – disse o sábio com firmeza. – Agora você deve chamá-lo de Cinco Sinos e na entrada colocar uma fileira de seis sinos.

- Seis sinos? Isso é absurdo! De que adiantaria?

- Experimente e verá – recomendou o sábio com um sorriso.

Bem, o hoteleiro experimentou. E eis o que viu: cada viajante que passava pelo hotel fazia questão de entrar para apontar o erro, todos acreditando que ninguém o notara. Uma vez lá dentro, impressionavam-se com a cordialidade do serviço e ficavam para repousar, propiciando ao hoteleiro, desse modo, a fortuna que ele em vão buscara por tanto tempo.

Moral da estória: Corrigir os erros dos outros da prazer.

E, você, meu amigo empreendedor… cuidado para não ficar cuidando dos erros de seus concorrentes e esquecer que sua empresa pode ser melhorada constantemente.

15 de novembro de 2011

Já ouviu falar em Merkabah? Saiba mais...

merkaba2

MERKABAH


A palavra Merkabah é composta por três palavras menores:

1. MER refere-se a um tipo muito especial de luz – um campo de luz induzido (ou eletromagnético), cuja descoberta remonta ao antigo Egito, durante a Décima Oitava Dinastia, com o estabelecimento de novas orientações da religião voltada ao culto do Deus Único. “Mer” era vista como campos de luz rotatórios girando em sentidos opostos no mesmo espaço. Estes campos são gerados a través de técnicas específicas.

2. KA refere-se ao espírito individual

3. BAH refere-se à interpretação espiritual de uma determinada realidade particular. Na realidade humana terrestre, “Bah” está normalmente associado ao corpo físico, alma ou realidade física. Em realidades em que os espíritos não têm corpos, “Bah” refere-se aos conceitos ou interpretações da realidade nos reinos específicos em que vivem.

Pela geometria sagrada, trazemos à consciência a existência de vários campos magnéticos que circundam nossos corpos (um deles é o campo formado pela estrela tetraédrica), e através da ativação da Merkabah, conseguimos acessar estes campos e projetar nosso ser para outras dimhttp://www.blogger.com/img/blank.gifensões. A Merkabah capacita-nos a experimentar plenamente a expansão consciencial, conectando-nos com nossos potenciais mais elevados e restaurando o acesso e a memória das infinitas possibilidades do nosso ser.

Com a ativação da Merkabah, as pessoas passam a aprender mais sobre si mesmas e a conectar-se com seu Eu Superior. A Merkabah é um campo de energia cristalina que alinha simultaneamente o corpo, a mente e o espírito. Na maioria das pessoas, este campo funciona muito lentamente ou então se encontra inteiramente parado devido à falta de uso ou não consciência da sua existência.

Extraído do site APOMETRIA QUÂNTICA

10 de novembro de 2011

Gestão Arrogante é assim...


Ninguém é insubstituível... Tem certeza?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio…
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por profissional que conheço e achei muito pertinente. Afinal, as empresas falam em descobrir e reter talentos, mas no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora de os líderes das organizações reverem seus conceitos e começar a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.
Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. Continuou:
- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:"Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu o rapaz... e o silêncio foi total.

(Fonte: autor desconhecido) Li de uma amiga no Facebook.

Minha consideração: Seria não, prefiro acreditar que será mesmo... Será extremamente interessante se em toda reunião de negócios em geral, com um chefe arrogante desses, do texto acima, tiver um subordinado desse nível, que o peitasse dessa maneira, sem medo de perder o emprego, com propriedade naquilo que está dizendo. Que maravilha! Assim, as pessoas seriam... ou melhor, serão bem melhores e diferentes e não estariam tão submetidas a esse tipo de situação e afastadas de sua verdadeira essência, com valores tão distorcidos... e por aí vai...

...
(Por Ivone Rocha)
Para que serve o gestor?
Fazer você render feliz.
Quem trabalha precisa de estímulo, motivação, valorização e reconhecimento, senão não vai produzir tanto quanto poderia. Esse papel cabe ao gestor, que na prática assegura o retorno sobre o investimento.

7 de novembro de 2011

Precisa dizer mais alguma coisa?

.


Essa imagem é linda e não precisaria acrescentar comentários, mas mesmo assim me peguei pensando o seguinte:

Nossa! Como a ausência do medo é fantástica em todos os sentidos!!!

Que as qualidades desses animais como: a coragem do gatinho, a serenidade, a amorosidade e o acolhimento desse ser canino, nos sirvam de uma tremenda INSPIRAÇÃO, favorecendo a oxigenação e renovação de todas as células do nosso corpo físico. Amém!

3 de novembro de 2011

Você conhece Medicina Bioenergética?


Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal
- médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha (pioneiro da Medicina Bioenergética) - www.sintergeticabrasil.com

Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?
A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.


Há emoções prejudiciais a saúde? Quais são as que mais nos perjudicam?

70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.


Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?

De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.


Como é que a raiva nos afeta?

A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.


Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?

A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.


A alegria acalma os ânimos?

Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.


E a tristeza?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.


Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?

Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.


Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.
E se aparecer a doença? Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar. O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida.. Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.

Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?

Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias,ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.


O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?

A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é acender o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.


O que é para você a felicidade?

É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser
felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.

É importante viver no presente? Como conseguir?

Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.


Na sua opinião, estamos tão confusos assim?

Temos três ilusões enormes que nos confundem:

- Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.

- Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência.. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
- Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo.

E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?

O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há
ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimil amos com a fraqueza, porém o amor não é fraco. Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo.Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.

Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?

Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.


"Uma pessoa que gosta de música, que gosta de ler, nunca está sozinha!
Ela terá sempre a companhia imensa de todos os artistas, todos os escritores que ela ama, ao longo dos séculos." (Drummond)

2 de novembro de 2011

Compaixão ao lembrarmos dos desencarnados

(((po
(Por Maria Fernanda Merbach)
Aqui no Brasil, hoje é feriado de finados.
Devemos nos esforçar para sentir e praticar a Compaixão em nossas vidas no dia-a-dia.
Hoje por ser um dia especial, sempre que lembrarmos dos nossos entes queridos desencarnados, ascendentes ou descendentes, que o nosso pensamento seja de saudade equilibrada, de desejo de paz e bem-estar, de apoio e afeto, e nunca de desespero, de acusação, de culpa, de remorso. Os desencarnados preferem ser lembrados no aconchego do ambiente de convívio, e principalmente no coração, ao invés de cemitérios, uma ou duas vezes ao ano... Querendo ou não, somos a soma dos nossos antepassados de várias gerações. Isso está na nossa memória genética.

Não importa quais sejam as suas crenças e se deixou de pronunciar alguma palavra amorosa, construtiva que gostaria de ter dito e não fez na ocasião. Converse agora mesmo com ele ou quem sabe até eles. Não se culpe mais. Mostre o seu carinho, respeito e gratidão pela vida, enfeitando a sua casa com flores... flores são da mais alta vibração da natureza e melhoram o estado vibracional dos ambientes. Ascenda incensos, eles nos ajudam a elevar os pensamentos.
Se for preciso, comece a fazer as pazes com os desencarnados agora. Deixe o orgulho de lado e mostre o seu carinho e arrependimento sincero. Sentindo compaixão por você, conseguirá sentir pelos outros. Livre-se dessa pendência e se sentirá bem melhor e aliviado para continuar sua caminhada. Por mais que gostamos de estar em família, em boas companhias, essa caminhada de volta para Casa, é solitária. Procure não repetir mais os padrões negativos herdados. É você e o Criador! Não têm jeito! Lembre-se sempre que os espíritos desencarnados, são espíritos em evolução, assim como nós. Ou será que você ainda possui uma mente tão fracionada que pensa que veio parar aqui no Planeta Terra para simplesmente passear na "Ilha de Caras"?
(Maria Fernanda Merbach)

Boa oração!
Deixo o link da Oração do Perdão 1 e 2 .
Faça por 21 dias seguidos em voz alta, se possível.
Te fará muito bem! Acredite! Se quiser pegar uma fita branca, cortar 21 pedaços e conforme for orando, amarrar na maçaneta de uma porta, por exemplo, ou em outro local que escolher.

INÍCIO... Utilze a barra de rolagem do lado direito para visualizar várias postagens.

1 de novembro de 2011

Inteligência Espiritual - Como anda a sua?

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No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos em uma cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".

Aos 57 anos, Dana vive na Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em física pela Universidade Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, "O Ser Quântico" e "A Sociedade Quântica", já traduzidos para o português. "QS - Inteligência Espiritual" já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.

Ela falou a EXAME em Porto Alegre durante o 30º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suíça, em
1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo.
Eis os principais trechos da entrevista:

O que é inteligência espiritual? -É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos.
Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência? -Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual.
Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais.. Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou & gt; inteligência intelectual. Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional. Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se
transformam os tipos interiores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Qual a diferença entre QE e QS? -É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goldman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso.
A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade. No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência
emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções. A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:

1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo
2. São levadas por valores. São idealistas
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade
4. São holísticas
5. Celebram a diversidade
6. Têm independência
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo
9. Têm espontaneidade
10.Têm compaixão

(recebi por e-mail)

Títulos Free Espíritas - Biblioteca Virtual


É só baixar e ler, clicando nos links abaixo:
(utilize a barra de rolagem do lado direito)
" O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria, se aprende é com a vida e com os humildes." (Cora Coralina)




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Copos que Andam- Vera Lúcia M.de Carvalho

Celeiro de Bençãos- Divaldo Pereira Franco

Cascata de Luz- Luiz Sérgio

50 Anos Depois- Emmanuel
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Conduta Espírita- André Luiz
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Cirurgia Moral- João Nunes Maia
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De Volta ao Passado- Célia Xavier Camargo

Dramas Da Obsessão- Ivonne A.Pereira

Diálogo Com as Sombras- Herminio C.Miranda

Depois da Morte- Léon Dénis

Deixe-me Viver- Luiz Sérgio

Deficiente Mental, Porque Fui Um?- Vera Lúcia M.de Carvalho

Desobsessão- André Luiz

Diretrizes de Segurança- Divaldo P.Franco e Raul Teixeira
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Deus Na Natureza- Camille Flamarion

Espírito e Vida- Divaldo Pereira Franco (Joana de Ângelis)


E A Vida Continua- André Luiz

E O Sol Voltou a Brilhar- Luiz Ariston S.Sales


Entre a Terra e o Céu- André Luiz

Faz-se a Luz- Maria Dolores Figueras
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Florações Evangélicas- Divaldo Pereira Franco (joana de Angelis)

Fonte Viva- Emmanuel
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Grilhões Partidos- Divaldo Pereira Franco


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Jovens Espíritas- Wladimir Olivier

Juventude No Além- Lizeth M.Stanofer

Livro dos Médiuns- Allan Kardec

Livro dos Espíritos- Allan Kardec
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Laços Eternos- Zíbia Gasparetto

Libertação- André Luiz

Memórias de Um Suicida- Ivonne A.Pereira
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Nossos Filhos São Espíritos- Herminio C.Miranda

Não Pise Na Bola- Richard Simonetti

No Invizível- Léon Dénis
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Nosso Lar- André Luiz

Na Próxima Dimensão- Carlos Alberto Bacelli

Ninguém é de Ninguém- Zibia Gasparetto

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No Mundo Maior- André Luiz

Nos Bastidores da Obsessão- Divaldo Pereira Franco

O Evangelho da Meninada- Eliseu Rigonatti

Os Mensageiros- André Luiz

O Mundo que Encontrei- Luiz Sérgio
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O Reino- J.Herculano Pires

O Sermão da Montanha- Humberto Rodhen

O Dificil Caminho das Drogas- Vera Lúcia M.de Carvalho


O Que é o Espiritismo- Allan Kardec
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Obsessão e Desobsessão- Suely Caldas Shubert

Os Exilados de Capela- Edgard Armond-
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O Consolador- Emmanuel
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O Centro Espírita- J.Herculano Pires
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O Céu e o Inferno- Allan Kardec
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Obsessão- Emmanuel
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Passes e Irradiações- Edgard Armond

Parnaso de Além túmulo- Francisco Cândido Xavier


Quando a Vida Escolhe- Zíbia Gasparetto

Recordações da Mediunidade- Ivonne A.Pereira

Refletindo sobre a Obsessão- Indoval Moreli Heiderick
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Reencarnação- Adenauer Novaes


Renúncia- Emmanuel


Senzala- Salvador Gentile
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Sexo e Destino- André Luiz

Sinal Verde- André Luiz

Seara dos Médiuns- Emmanuel

Sempre Há Uma Chance- Lucimara Breve

Tambores de Angola- Robson P.Santos

Tormentos da Obsessão- Divaldo Pereira Franco

Um Destino Seguindo Cristo- Manuel Philomeno de Miranda
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Violetas Na Janela- Vera Lúcia M.de Carvalho

Vivência Mediúnica- Manuel Philomeno de Miranda
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Vinhas de Luz- Emmanuel
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Vida e Sexo- Emmanuel
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Voltei- Irmão Jacob

Vivendo No Mundo dos Espíritos- Vera Lúcia M.de Carvalho