9 de outubro de 2011

A água de nossos rios


(por Ana Silvia) - anasilvia.acupuntura@yahoo.com.br -
artigo STUM

Se nos déssemos a oportunidade abençoada de sentarmos às margens de nosso rio interior, certamente ficaríamos surpreendidos.

Quem vive em centros, como São Paulo, com grandes rios cortando as marginais, não deixa nunca de se indignar, com sentimento de pena e desconforto, ao contemplar a quantidade de lixo, o aspecto turvo da água, o cheiro fétido exalado por ele, a falta de brilho na pouca vida resistente ao ambiente condenado.

Felizmente muitos tem oportunidades diferentes; encontram rios limpos, com muito verde ao redor, com muita vida em seu interior; outros ainda fazem dos rios o meio de sustento familiar, ou os utilizam para a retirada de seus alimentos.

Como seria então o nosso rio interior?

Talvez, a primeira imagem seria de roupas, sapatos, brinquedos, móveis, embalagens, enfim, toda sorte de pertences inúteis que degradam ao tempo; os supérfluos acumulados, a energia parada que não se usa e não se doa; tudo flutuando, enfeiando e poluindo nossas águas, nossas margens.

Quem sabe em alguma curva do rio, não encontraríamos as oportunidades, amizades, sonhos e esperanças, encalhados, sem fluidez...?

Poderíamos tentar colocar os pés na água, sentindo o agradável frescor, ou os atolarmos num terreno lamacento e pegajoso.

Quem sabe não seria interessante um agradável mergulho?

O que encontraríamos no fundo de nossos rios, se verdadeiramente verificássemos, sem a companhia do ego?

Águas límpidas, muita vida, movimento? Será que saciaríamos a sede em nossas próprias águas?

Como se encontra o nosso coração, existe mágoa, rancor, inveja; como está a qualidade dos pensamentos, a fluidez de nossas emoções? Como vibram nossas ações?

Poderiam peixes, girinos, algas, ..., sobreviverem a eles? E quanto à superfície, ela é atraente, enche os olhos de quem a contempla?

Será que há leveza em nossos semblantes, verdade e brilho em nossos olhares, sinceridade em nossos sorrisos?

Observemos com carinho os rios de nossas vidas. Façamos a remoção dos entulhos da superfície, limpemos as profundezas, permitamos que as diferentes formas de vida habitem harmoniosamente o nosso interior. Que haja fluidez de energia.

Que nossos rios sejam sempre convidativos à um mergulho, que sejam prósperos, e que tenham condições de alimentar a muitos, inclusive a nós mesmos.

Vale lembrar, que nem sempre é assim; muitos comprometem-se realmente com a clareza de suas águas.

Paz, Luz, Amor, Harmonia e Prosperidade a todos!

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